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Mostrando postagens de 2019

"Fundão" - Veto(?)

   O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é Lei - disse anteontem que vai vetar o Fundo Eleitoral que o Congresso Nacional havia acabado de aprovar, no valor de 2 bilhões de reais e não de 2,8 bi que havia sido a proposta inicial do Executivo ao Legislativo. Ora, ora, se o chamado 'Fundão' foi levado aos deputados federais e senadores, pelo próprio chefe do Executivo, com valor bem maior que o aprovado, por que Sua Excelência chamou a nova legislação de 'uma vergonha' e de assalto à coisa pública? Nossa senhora da letra miúda, então o hoje presidente da República Federativa do Brasil, que governa mais de 200 milhões de pessoas, em 27 unidades da federação - que poder, hein? - manda projetos para o Congresso ao seu bel prazer? Sem ouvir sua assessoria? Só p'ra, depois, igual menino mimado choramingando pelos cantos, reclamar que foi abandonado pela mãe? Ah, não, gente, que cara de pau... Aliás, não, custa repetir: é preciso mesmo muita cara de pau p&

Ditadura militar; o sonho

   O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é Lei - não confirmou nem desmentiu, ontem, na entrada do Palácio da Alvorada, sobre a volta do ensino de 'Educação Moral e Cívica' nas escolas brasileiras. Apenas disse - em resposta a uma jornalista que havia perguntado - que "tem coisa que só podemos mudar em 2022". Quer dizer: indiretamente, deixou antever a possibilidade da volta dessa disciplina, como se ela fosse (o dito da roça) "a salvação da lavoura". Que nada, presidente, ela será a volta do estudo de normas ditatoriais nas escolas, como foi durante a ditadura militar, que, aliás, é o seu sonho, né? Outra afirmação, do presidente eleito, que indica o seu sonho de manter uma ditadura no Brasil, inclusive ditando o que deve e o que não deve ser lido no país, foi o reforço dado a críticas anteriores a autores conhecidos, com foi em relação ao educador Paulo Freire. Ele disse o seguinte, como que responsabilizando o autor pela situação da educ

Registros extintos; leis sem valor

A Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim, é Lei - que extingue os respetivos registros de 13 profissões regulamentadas em lei e que tramita no Congresso Nacional desde o último dia 11 - já recebeu quase duas mil emendas e, como informou o ex-ministro  Aldo Rebelo, corre o risco de ser rejeitada pelo Legislativo federal e devolvida ao Executivo''isto é: possivelmente não seja aprovada e, então, a MP editada perca o seu efeito e, mesmo assim, o que ocorreu nos dias em que permaneceu válida continua tendo efeito legal. Ou seja: a vontade de uma pessoa (se chefe de Estado ou não, é pessoa, sim, indicada para a função por um deslize eleitoral de uma comunidade despreparada) supera as vontades de muitas que formavam o colégio autor daquele registro ali extinto.   Pois bem, caros leitores, o atual presidente (soluços chorosos) da República Federativa do Brasil, que representa os mais de 200 milhões de moradores de 27 unidades da federação (atente

PM, carro passeio; CNH, não

Êta paizinho baixo minino! (O diminutivo não é de pai, não; é de país mesmo). Pois vejam: no dia 4 deste mês, na capital do Maranhão, u'a caminhonete foi liberada de uma blitz de trânsito sem qualquer tipo de incômodo (nem mesmo u'a multinha) e o rapaz que dirigia o veículo saiu tranquilamente sem nem agradecer. Certamente, 'tava tudo bem, né? Mas não 'tava, não! Talvez aí a razão de somente nesta sexta-feira o assunto ter chegado à Secretaria de Segurança Pública e ao Quartel da Polícia Militar do Estado. Ora, seria até cômico, se não fosse trágico! Não vamos estranhar, gente: o condutor era filho de um já conhecido coronel PM de lá. E de quem era o veículo? Ora, era da PM. E o rapaz foi chamado de 'condutor' porque não tinha habilitação legal - CNH.    Gente, isso aí não é enredo de conto infantil, não. É o retrato de uma realidade em São Luís do Maranhão, capital de uma unidade da federação, que, conforme o noticiário deste final de semana, está agora

Profissionais sem valor (?) NÃO!

 O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é Lei - mandou encaminhar ontem (sábado). ao Comitê Gestor  do Simples Nacional, a revogação da sua última mancada - a exclusão de 14 categorias profissionais do programa MEI (Microempreendedor Individual) -, e o Comitê informou, ainda no sábado, que vai pedir a revogação da medida. Ô, presidente, que vergonha! Não precisava esse tipo de censura pública. Era só botar a mente p'ra funcionar, e saber que é mancada de alto grau retirar a cidadania desse monte de gente. E a mancada não seria só por diminuir a receita previdenciária (já pedindo socorro, né?)    Seria, principalmente, por não ter a quem recorrer para garantir a falta dessa proteção às pessoas que trabalham sem empregador e sobrevivem às custas de uma contribuição mensal que não as sacrifica seriamente, mas só em parte. Sim, Sr. presidente, por que essa discriminação desmesurada? Como iria o seu governo proteger tanta gente, especialmente num momento em que já está

Idiota: ser ou não ser - a questão

   O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é Lei - chamou de "idiota", nesta quinta-feira, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), que foi líder do seu governo na Câmara dos Deputados, até dias atrás, porque ela denunciou os 3 filhos dele como líderes de uma quadrilha, num depoimento a uma CPI, com atuação dentro do Palácio do Planalto. Ora, capitão, desculpe-me a ousadia, mas não pode ser chamada de 'idiota' a pessoa que faz denúncia desse porte. Ela até poderia ser idiota, mas pela envergadura da acusação. No entanto, creio seja ela muito corajosa e, com certeza, portadora de boas provas, em especial tendo sido líder do governo e, então, sabedora de muitas coisas "boas".     Mas, analisando a notícia por outro ângulo, vejamos quem seria - realmente - idiota nesse caso: a ex-líder o seria por que? Por denunciar 3 políticos do seu Estado que são filhos do presidente da República? Ora, se real o caso, é  muuiiito sério, mas muuuiiito mesmo. E os

De novo, Comunicação Social é ...

   Irritante, né? Já desabafei sobre isso, aqui neste blog, algumas vezes. Podem achar esquisito - como já me disse uma pessoa querida -, mas não me canso de afirmar que me irritam erros e\ou falhas nas matérias jornalísticas publicadas nos meios de comunicação (a maioria de Teresina, que leio todo dia porque vivo aqui já há mais de 10 anos). E  mais de uma falha no mesmo dia torna-se duplamente irritante, como é este caso. E por quê? - perguntará o leitor, especialmente se estagiário da profissão,  porque a falha deve ter sido do editor, que, antes de liberar a matéria para divulgação, tem de corrigir o(s) erro(s) do repórter e botar título. Do repórter, admite-se erro desse tipo (concordância nominal/  verbal). Intolerável, em princípio, mas vamos lá... Do editor, porém, é querer muito, não é?    Pois bem: os títulos irritantes foram estes:  "Renovação de matrículas (...) vão até 6 de dezembro" e "Governo começa a pagar R$1,13 bilhão em obras em atraso". O

Novo Ensino Médio, um desafio

De novo, gente, ouso usar este espaço para um comentário sobre algo direta ou indiretamente importante para a sociedade como um todo ou importante para um segmento social que acabará beneficiando a todos, num contexto geral. Eu vivo sempre em busca de algo ou alguém que me traga esse prazeroso bem-estar do encontro de algum benefício coletivo que fará bem não só a mim, mas também - e principalmente - a todos os cidadãos ou, pelo menos, a um  coletivo cuja satisfação justifique a minha dedicação para encontrar o algo que torne possível usufruir, pelo menos em parte, de tão grandioso achado para a vida.    E, desta vez, caros leitores, esse achado não me proporcionará um benefício direto à minha pessoa, e, sim, a uma coletividade que será bastante beneficiada com uma providência já retardada: será o que o prof. doutor Francisco Soares chamou de " desafio de fazer um currículo que dê ao estudante a perspectiva de se preparar para entrar na universidade ou a perspectiva de prepara

Erros e acertos na língua

++    Gente, desculpem-me os caros leitores que me honram com sua atenção, mas é muito pra mim, como imagino que o seja, também, para outros apaixonados pela NGB - Nomenclatura Gramatical Brasileira. Quem já leu outros desabafos meus, sabe que, apesar do maior respeito pela Linguística como ciência, fico chateado ao deparar-me - constantemente - com violações diversas às regras da NGB que, pela insistência do uso, acabam acatadas nos dicionários da Língua Portuguesa como expressões corretas. Ou seja: a Linguística consolida a máxima 'o erro, de tanto ser repetido, acaba virando acerto' . Foi assim com inadimplência (corruptela de inadimplemento); medíocre (indicava  alguém 'do meio', ou seja: normal);  paquistanês (variação de paquistanense); e outros.   É verdade que não consigo, diariamente, captar todas as incorreções e\ou falhas de todo o noticiário nos meios de comunicação do Piauí. Faço-o, porém, na medida do possível e, em muitas das vezes, a maior parte

AI-5, não! AI-38, sim! Ditadura

    O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é lei - não quis comentar, nesta terça-feira, na saída do Palácio da Alvorada, declaração do ministro Paulo  Guedes, da Economia, sobre o cidadão não estranhar se  alguém pedir o AI-5. Ele quis mostrar-se natural, ao responder "Eu não falo de AI-5; falo de AI-38?" Aliás, mostrou-se, MESMO, ridiculamente natural. E completou: "Quer falar de AI-38? Falo agora!". Pois é: como foi amplamente divulgado, esse número é o escolhido por ele, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para o Partido Aliança pelo Brasil, ao qual se filiará como presidente da República Federativa do Brasil.    Mesmo regurgitando-me por tê-lo na Chefia de Estado e na Chefia de Governo do meu país, continuarei no assunto. Afinal, se Jesus e Edir Macedo resistiram  com vida no deserto, o ser humano é capaz de sobreviver a muita coisa. Mais: a agremiação política de Boçalnaro ganhou o número 38 porque o ilustre futuro filiado alegou que, sendo a

Partido da bala; tortura volta

   O presidente Jair Bolsonaro (devo tratá-lo assim; é Lei) divulgou hoje, via twitter, que "não existe qualquer reforma ministerial a caminho", já que - reforçou - o governo "está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa"  em que "um veículo qualquer faz sua análise e divulga suas mentiras", enquanto outros "replicam a 'notícia', com o intuito de passar a mensagem de que  impera a desordem no governo". Boçalnaro  publicou seus desabafos ao informar ao país que seu novo partido  (Aliança pelo Brasil, sucessora da sanguinária Arena, que tanto torturou pelo Brasil) terá o número 38, conforme pedido registrado ontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele disse que o número é fácil de ser lembrado, numa referência  ao calibre da arma mais conhecida do Brasil, o revólver Taurus-38. Pior: o número e o nome do partido foram grafados utilizando fotos de cartuchos de balas de armas de fogo.     Ou seja: um reforço à chamada 

Racismo: crime? Sim / Não

Só porque o racista é deputado pode declarar-se como tal e ficar por isso mesmo? O indivíduo retirou um cartaz de uma exposição, num ato típico de revolta e com expressões raivosas, porque o autor seria "de esquerda" e fica por isso mesmo? No mínimo, estranho, né? Pois um coronel fez isso anteontem, na Câmara dos Deputados (em Brasília), porque o quadro indicava a execução de um homem negro, por um policial que tinha na mão um revólver e se afastava tranquilamente. Tradução: 'Policial executa negro impunemente'. O coronel, deputado por São Paulo, não gostou da acusação,  feita na sua casa. Sim, é verdade! Mas o artista não invadiu o recinto. Foi autorizado pela Presidência da Câmara. O coronel pode ter ficado chateado pelo conteúdo, mas o presidente da casa (chegou lá não foi a toa), democrata de partido, pelo menos tem ciência de que a Constituição protege o artista.     Pois é: o deputado garantiu hoje (21/11) que faria de novo e que não está arrependido. Ele t

Jornalista, Espelho da Verdade

     Desculpe-me o caro leitor que me prestigia dando-me a atenção de ler este comentário que escrevo tão iritado. Quem já leu outros anteriores vai lembrar-se de que fico chateado ao encontrar erros e\ou falhas nas leituras que diariamente faço de matérias jornalísticas, principalmente porque - não custa repetir - o jornalista tem a obrigação de escrever corretamente, já que seus leitores estarão sempre pensando que terão textos sem erros (ou com menos erros) que os triviais. Ou seja: o jornalista é, para o povo, o espelho da verdade. Eu, que continuo a escrever por mero lazer, sempre tive a preocupação de fazê-lo o mais acertadamente possível, desde antes de virar jornalista. E, depois (já há décadas), eu me obriguei a procurar tal qualidade quase que por obrigação. Tornei-me disciplinado nisso. Aliás, quem me conhece sabe que faço algo com disciplina, quando me dedico seriamente a fazê-lo.    Pois bem: esclarecendo o porquê da irritação, cito que, hoje, ouvi pela TV, no noticiár

Governo Lula - Bolsonaro, Dória

   O presidente Jair Bolsonaro (devo tratá-lo assim; é Lei) e o governador de São Paulo, João Dória, comentaram a liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que   ficou preso em Curitiba quase 2 anos, com o mesmo comentário idiota que minimiza a Justiça brasileira e joga no lixo suas decisões. Eles disseram, em oportunidades distintas, que a soltura do ilustre presidiário não o liberta dos crimes que cometeu e que ainda carrega nas costas. Ô, minha nossa senhora da letra miúda, quem disse o contrário? Ora, o povo festejou foi a soltura de um político preso ilegalmente; foi o reconhecimento de que ele tem ainda a possibilidade de recurso de uma decisão inconstitucional de um juiz - comprado antes do julgamento - para torná-lo inelegível no pleito que se aproximava. Des de o dia 7 de abril de 2018, o ex-presidente vivia em um pequeno dormitório de 15 metros quadrados, com banheiro, na sede da Polícia Federal no Paraná, adaptado para se enquadrar às características de um

O erro é humano - O escritor erra; outro corrige

   Não tive tempo, hoje, de ler (ou pelo menos dar u'a olhada superficial) em todo o material publicado pelo Portal AZ, mas, pela amostra da matéria que li toda - sobre a liberação da interdição determinada há 11 meses na Maternidade Dona Evangelina Rosa - talvez eu não conseguiria comentar o alto número de erros e/ou falhas havidas nos textos. E, isso, por eu ter dedicado atenção só aos mais irritantes, deixando de lado outros menos agressivos, como por exemplo de pontuação não dilapidadora do real significado, que são cometidos  muitas vezes sem má intenção e apenas por mero desinteresse pelas regras da Língua Portuguesa praticada no Brasil, ou seja: da NGB, Nomenclatura Gramatical Brasileira.        Logo no início, o autor da matéria contou que "a desinterdição só foi aprovada" após o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual terem reconhecido que a maternidade havia atendido "uma lista de exigências e realizado uma série de obras para

AI-5, a tortura oficial - Constituição violada

O presidente Jair Bolsonaro - eleito democraticamente e legalmente empossado, devo então tratá-lo como tal - disse ontem (sábado) que o seu filho Eduardo, que ele queria como embaixador do Brasil nos Estados Unidos (Ufa! Nos livramos dessa), estaria sofrendo  "perseguição política" se sofresse alguma punição por ter sugerido adotar o AI-5 para conter eventuais manifestações esquerdistas no país. Ai, minha nossa senhora da letra  miúda, ele sabe do AI-5 só de ouvir dizer. Não era nem criança, ainda! Certamente, ouviu coisas do pai, que não torturou meninos na época mas teve o descaramento de homenagear um brilhante torturador e afirmar, sem nem ficar com a cara vermelha, que apoiava a tortura.   E mesmo assim, com toda essa cara de pau, ele (o Jair) foi eleito presidente da República Federativa do Brasil, apesar dos mais ignorantes adjetivos a uma linda moça do Rio Grande do Sul, a deputada federal Maria do Rosário (PCdoB), Eu acho que a raiva dele por ela, que não just

Cidade Verde - poluição, meio ambiente, esgotos

Interessante! Aliás, absurdamente interessante! O teresinense orgulha-se de sua capital ter o apelido de Cidade Verde, pelo saudável volume de plantas e árvores que são a sua marca registrada. Mas, nos últimos dias, 'tá tudo verde, até mesmo (lamentavelmente) o rio que atravessa toda a cidade, de norte a sul, o Poty (registrado, porém, como Poti). É até um espetáculo bonito de se ver: aquela imensidão de canal - todo verdinho - cortando a cidade de note a sul, desde aquela curva por onde ele passa ao vir do Ceará até o seu encontro com o Parnaíba, no final da área urbana. Porém, lamentável por quê? Ora, exatamente porque, em toda essa área, ele está coberto pela planta aguapé (da espécie chamada macrófita aquática), cujo principal indicativo é de que a água do rio está contaminada; está doente.   Ô, minha Nossa Senhora, Ô meu Deus - dirão os moradores das áreas afetadas, rezando por um milagre que os livre dos males que, com certeza, serão transmitidos naquelas águas. Sim, clar

Pronomes, próclise, ênclise; negaçã; sequer...

   Gente, até parece que só isto me interessa: corrigir erros dos outros. Mas não é bem assim. Já contei aqui que gosto de fazer isso desde os primórdios da juventude. Quer dizer: faz tempo! Então, já virou mania, que vem se arraigando cada vez mais e, quanto mais acontece, mais me chateia. Desta vez, a chateação é por causa de um advérbio muitas vezes mal aplicado, na maioria delas na comunicação falada, que, por ser escrita antes de falada, acabou intensificando-se. É o comparativo sequer, muito aplicado nos noticiários de TV como sinônimo de negação. Não é. É um comparativo que reforça a negação. É muito comum a gente ouvir "...a pessoa sequer apareceu". Ai, minha santa da letra miúda! Cadê a negação? O advérbio está comparando o quê? Ora! "...a pessoa nem sequer apareceu".  (Ufa!)     Outra falha muito comum nos noticiários em geral é a má utilização de pronomes demonstrativos; é muuuiiito mais comum que as demais falhas; é a troca de isto, isso, esta, essa e

O verbo e seu significado - conjugação, formação de frases

Já contei aqui que, desde jovem, gosto de observar os erros e falhas que sempre se vê na imprensa e, depois - mesmo que apenas intimamente (comigo mesmo) -, fazer as devidas correções. Quer dizer: é coisa antiga; não é de depois de cursar Letras/Português e fazer isso só p'ra me exibir. E é claro que a realidade diária de constatar incorreções e violações às normas de Nomenclatura Gramatical Brasileira deixa-me muito chateado, até porque, nos meus 50 anos de prática do Jornalismo, sempre procurei fazer o melhor possível, não só nesse particular da escrita limpa; do texto escorreito, mas em todos os sentidos. Talvez daí a razão de sempre ter sido promovido aonde trabalhei. A mudança da função de repórter para editor era comum, apesar de, particularmente, eu achar importante o/a jornalista ser repórter. Eu mesmo, só cobrindo Congresso, fui durante 22 anos, fora outros quase 20 em outros setores e quase 10 em atividades de Redação (Edição, Chefia de Reportagem etc.).    Pois é: a c

Historinhas infantis, paródias, psicodinâmica,

   De quando em vez, a gente se lembra de uma coisa da infância - ou mesmo de muita coisa -, e tem muita gente que não é só de vez em quando, mas sempre; quase que diariamente, ou até em todos os dias. Depende muito do quanto o indivíduo esteja ou não mais ou menos dependente de algo que o marcou significativamente em outra época (geralmente infância, por ligações diretas ou indiretas a alguma coisa ou alguém em especial). E aí aquele sentimento vai deixá-lo mais ou menos ligado àquele episódio marcante, dentro dos parâmetros e/ou limites que sua memória vai conseguir puxar.    Pois bem: em um dos muitos momentos em que a gente brinca com os amigos, às vezes até fazendo piadinhas que para outros não têm graça, uma amiga citou u'a passagem interessante lembrando a má interpretação que se dá a uma antiga trova sobre a batatinha, aquela que diz: "Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão..." etc. É interessante atentar para este detalhe: estivesse correta essa inte

Serra da Capivara, o exemplo

   Magnífico! Simplesmente maravilhoso! É o mínimo a dizer sobre o Museu da Natureza e a Serra da Capivara, no município de Coronel José Dias (extremo sul do Piauí), próximos a outra maravilha da Arqueologia e da Paleontologia brasileiras - o Museu do Homem Americano -, em São Raimundo Nonato, um pouco mais ao sul do Estado/ divisa com a  Bahia. No museu, o visitante é brindado com um acervo imenso de espécies animais, notadamente insetos e outros pequenos exemplares da fauna, todos devidamente protegidos e isolados do contato humano. No mesmo ambiente, o visitante recebe um par de óculos que lhe permite um sobrevoo (tipo asa delta) sobre a serra, passando pelas fendas e grutas entre as enormes rochas que formam as paredes daquele espetacular acidente geográfico.    Perto do Museu da Natureza (bem novo, ainda sem infraestrutura completa por fora), o do Homem Americano torna-se pequeno e tímido, bem distante do aparentemente gigante de quando foi feito, há mais de 40 anos, uma gran