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Mostrando postagens de outubro, 2019

Cidade Verde - poluição, meio ambiente, esgotos

Interessante! Aliás, absurdamente interessante! O teresinense orgulha-se de sua capital ter o apelido de Cidade Verde, pelo saudável volume de plantas e árvores que são a sua marca registrada. Mas, nos últimos dias, 'tá tudo verde, até mesmo (lamentavelmente) o rio que atravessa toda a cidade, de norte a sul, o Poty (registrado, porém, como Poti). É até um espetáculo bonito de se ver: aquela imensidão de canal - todo verdinho - cortando a cidade de note a sul, desde aquela curva por onde ele passa ao vir do Ceará até o seu encontro com o Parnaíba, no final da área urbana. Porém, lamentável por quê? Ora, exatamente porque, em toda essa área, ele está coberto pela planta aguapé (da espécie chamada macrófita aquática), cujo principal indicativo é de que a água do rio está contaminada; está doente.   Ô, minha Nossa Senhora, Ô meu Deus - dirão os moradores das áreas afetadas, rezando por um milagre que os livre dos males que, com certeza, serão transmitidos naquelas águas. Sim, clar

Pronomes, próclise, ênclise; negaçã; sequer...

   Gente, até parece que só isto me interessa: corrigir erros dos outros. Mas não é bem assim. Já contei aqui que gosto de fazer isso desde os primórdios da juventude. Quer dizer: faz tempo! Então, já virou mania, que vem se arraigando cada vez mais e, quanto mais acontece, mais me chateia. Desta vez, a chateação é por causa de um advérbio muitas vezes mal aplicado, na maioria delas na comunicação falada, que, por ser escrita antes de falada, acabou intensificando-se. É o comparativo sequer, muito aplicado nos noticiários de TV como sinônimo de negação. Não é. É um comparativo que reforça a negação. É muito comum a gente ouvir "...a pessoa sequer apareceu". Ai, minha santa da letra miúda! Cadê a negação? O advérbio está comparando o quê? Ora! "...a pessoa nem sequer apareceu".  (Ufa!)     Outra falha muito comum nos noticiários em geral é a má utilização de pronomes demonstrativos; é muuuiiito mais comum que as demais falhas; é a troca de isto, isso, esta, essa e

O verbo e seu significado - conjugação, formação de frases

Já contei aqui que, desde jovem, gosto de observar os erros e falhas que sempre se vê na imprensa e, depois - mesmo que apenas intimamente (comigo mesmo) -, fazer as devidas correções. Quer dizer: é coisa antiga; não é de depois de cursar Letras/Português e fazer isso só p'ra me exibir. E é claro que a realidade diária de constatar incorreções e violações às normas de Nomenclatura Gramatical Brasileira deixa-me muito chateado, até porque, nos meus 50 anos de prática do Jornalismo, sempre procurei fazer o melhor possível, não só nesse particular da escrita limpa; do texto escorreito, mas em todos os sentidos. Talvez daí a razão de sempre ter sido promovido aonde trabalhei. A mudança da função de repórter para editor era comum, apesar de, particularmente, eu achar importante o/a jornalista ser repórter. Eu mesmo, só cobrindo Congresso, fui durante 22 anos, fora outros quase 20 em outros setores e quase 10 em atividades de Redação (Edição, Chefia de Reportagem etc.).    Pois é: a c

Historinhas infantis, paródias, psicodinâmica,

   De quando em vez, a gente se lembra de uma coisa da infância - ou mesmo de muita coisa -, e tem muita gente que não é só de vez em quando, mas sempre; quase que diariamente, ou até em todos os dias. Depende muito do quanto o indivíduo esteja ou não mais ou menos dependente de algo que o marcou significativamente em outra época (geralmente infância, por ligações diretas ou indiretas a alguma coisa ou alguém em especial). E aí aquele sentimento vai deixá-lo mais ou menos ligado àquele episódio marcante, dentro dos parâmetros e/ou limites que sua memória vai conseguir puxar.    Pois bem: em um dos muitos momentos em que a gente brinca com os amigos, às vezes até fazendo piadinhas que para outros não têm graça, uma amiga citou u'a passagem interessante lembrando a má interpretação que se dá a uma antiga trova sobre a batatinha, aquela que diz: "Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão..." etc. É interessante atentar para este detalhe: estivesse correta essa inte

Serra da Capivara, o exemplo

   Magnífico! Simplesmente maravilhoso! É o mínimo a dizer sobre o Museu da Natureza e a Serra da Capivara, no município de Coronel José Dias (extremo sul do Piauí), próximos a outra maravilha da Arqueologia e da Paleontologia brasileiras - o Museu do Homem Americano -, em São Raimundo Nonato, um pouco mais ao sul do Estado/ divisa com a  Bahia. No museu, o visitante é brindado com um acervo imenso de espécies animais, notadamente insetos e outros pequenos exemplares da fauna, todos devidamente protegidos e isolados do contato humano. No mesmo ambiente, o visitante recebe um par de óculos que lhe permite um sobrevoo (tipo asa delta) sobre a serra, passando pelas fendas e grutas entre as enormes rochas que formam as paredes daquele espetacular acidente geográfico.    Perto do Museu da Natureza (bem novo, ainda sem infraestrutura completa por fora), o do Homem Americano torna-se pequeno e tímido, bem distante do aparentemente gigante de quando foi feito, há mais de 40 anos, uma gran

Correção de textos - Língua Portuguesa; erros; verbos; concordânciia

          Gente, já faz tempo que - diariamente, pelo simples prazer de (mesmo que só intimamente) fazer as correções necessárias - eu reparo os erros e incorreções de textos no noticiário da imprensa. Aqui em Teresina, os mais lidos por mim são os portais Cidade Verde, AZ e 180 graus . E verifico - todos os dias - grande número de falhas e\ou incorreções gramaticais. Porém, sempre deixei pra lá. Agora, no entanto, resolvi contribuir para textos menos grosseiros e escrever a respeito.  Faço questão, todavia, de esclarecer que o faço querendo só colaborar, sem a mínima intenção de crítica ou a prepotência de querer ser melhor que quem quer que seja. Por favor, gente, peço a cada um que compreenda o prazer de um estudioso da área em constatar a correção de uma escrita; o deleite de um texto escorreito.   Então, imbuído apenas desse sentimento, começo agora o que pretendo seja uma série (quiçá diária) de esclarecimentos sobre falhas verificadas nos noticiários teresinenses. E começo c