Não tive tempo, hoje, de ler (ou pelo menos dar u'a olhada superficial) em todo o material publicado pelo Portal AZ, mas, pela amostra da matéria que li toda - sobre a liberação da interdição determinada há 11 meses na Maternidade Dona Evangelina Rosa - talvez eu não conseguiria comentar o alto número de erros e/ou falhas havidas nos textos. E, isso, por eu ter dedicado atenção só aos mais irritantes, deixando de lado outros menos agressivos, como por exemplo de pontuação não dilapidadora do real significado, que são cometidos muitas vezes sem má intenção e apenas por mero desinteresse pelas regras da Língua Portuguesa praticada no Brasil, ou seja: da NGB, Nomenclatura Gramatical Brasileira.
Logo no início, o autor da matéria contou que "a desinterdição só foi aprovada" após o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual terem reconhecido que a maternidade havia atendido "uma lista de exigências e realizado uma série de obras para otimizar e aumentar sua capacidade de atendimento". Só que o repórter deixou o verbo no singular e escreveu que as duas instituições "reconheceu" as medidas da maternidade. E, também, embora não seja erro, creio que seria melhor o autor inverter a valorização das providências da maternidade, para aumentar sua capacidade e otimizar o atendimento.
Mais adiante, citando o diretor do hospital na matéria, o repórter escreveu: "É importante frisar que a inserção do Conselho de Medicina e o Ministério Público, na maternidade, nos deu condição para alcançar o que somos hoje". O diretor quis dizer que foram importantes, para a maternidade, as ações do Conselho e do Ministério Público. Mas, assim como está, não ficou claro o quê foi importante. E mais: continuando com o diretor, veio esta joia da pluralidade: "...precisávamos disso tudo para avançarmos". Ai, minha nossa senhora da letra miúda! Só falta irmos recebermos os salários e pagarmos nossas contas. Dói, gente! Vamos receber os salários e pagar as contas. 'Tá? Um só sujeito pluraliza um verbo! 'Tá?
Mais adiante, citando o diretor do hospital na matéria, o repórter escreveu: "É importante frisar que a inserção do Conselho de Medicina e o Ministério Público, na maternidade, nos deu condição para alcançar o que somos hoje". O diretor quis dizer que foram importantes, para a maternidade, as ações do Conselho e do Ministério Público. Mas, assim como está, não ficou claro o quê foi importante. E mais: continuando com o diretor, veio esta joia da pluralidade: "...precisávamos disso tudo para avançarmos". Ai, minha nossa senhora da letra miúda! Só falta irmos recebermos os salários e pagarmos nossas contas. Dói, gente! Vamos receber os salários e pagar as contas. 'Tá? Um só sujeito pluraliza um verbo! 'Tá?
"Ainda neste mês de novembro, para início de dezembro, vamos trocar todo piso da ala A, C e E até o centro cirúrgico" - essa, a joia final do rico filão! Ou a maternidade passou a ter uma ala especial, chamada 'Ala A, C e E', ou é porque serão trocados os pisos das 3 alas? E parece que será trocado o piso também do Centra Cirúrgico, né? Ou é só do corredor 'até o Centro Cirúrgico'? Não ficou claro! Quer dizer: falhas do repórter E DO editor. Gente, ninguém deveria errar. Mas ninguém é infalível. Todo mundo erra! Daí a divisão de funções nas empresas. Admite-se que um erra, mas outro corrige. Não é só no Jornalismo, não!
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