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Mostrando postagens de novembro, 2019

Novo Ensino Médio, um desafio

De novo, gente, ouso usar este espaço para um comentário sobre algo direta ou indiretamente importante para a sociedade como um todo ou importante para um segmento social que acabará beneficiando a todos, num contexto geral. Eu vivo sempre em busca de algo ou alguém que me traga esse prazeroso bem-estar do encontro de algum benefício coletivo que fará bem não só a mim, mas também - e principalmente - a todos os cidadãos ou, pelo menos, a um  coletivo cuja satisfação justifique a minha dedicação para encontrar o algo que torne possível usufruir, pelo menos em parte, de tão grandioso achado para a vida.    E, desta vez, caros leitores, esse achado não me proporcionará um benefício direto à minha pessoa, e, sim, a uma coletividade que será bastante beneficiada com uma providência já retardada: será o que o prof. doutor Francisco Soares chamou de " desafio de fazer um currículo que dê ao estudante a perspectiva de se preparar para entrar na universidade ou a perspectiva de prepara

Erros e acertos na língua

++    Gente, desculpem-me os caros leitores que me honram com sua atenção, mas é muito pra mim, como imagino que o seja, também, para outros apaixonados pela NGB - Nomenclatura Gramatical Brasileira. Quem já leu outros desabafos meus, sabe que, apesar do maior respeito pela Linguística como ciência, fico chateado ao deparar-me - constantemente - com violações diversas às regras da NGB que, pela insistência do uso, acabam acatadas nos dicionários da Língua Portuguesa como expressões corretas. Ou seja: a Linguística consolida a máxima 'o erro, de tanto ser repetido, acaba virando acerto' . Foi assim com inadimplência (corruptela de inadimplemento); medíocre (indicava  alguém 'do meio', ou seja: normal);  paquistanês (variação de paquistanense); e outros.   É verdade que não consigo, diariamente, captar todas as incorreções e\ou falhas de todo o noticiário nos meios de comunicação do Piauí. Faço-o, porém, na medida do possível e, em muitas das vezes, a maior parte

AI-5, não! AI-38, sim! Ditadura

    O presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim; é lei - não quis comentar, nesta terça-feira, na saída do Palácio da Alvorada, declaração do ministro Paulo  Guedes, da Economia, sobre o cidadão não estranhar se  alguém pedir o AI-5. Ele quis mostrar-se natural, ao responder "Eu não falo de AI-5; falo de AI-38?" Aliás, mostrou-se, MESMO, ridiculamente natural. E completou: "Quer falar de AI-38? Falo agora!". Pois é: como foi amplamente divulgado, esse número é o escolhido por ele, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para o Partido Aliança pelo Brasil, ao qual se filiará como presidente da República Federativa do Brasil.    Mesmo regurgitando-me por tê-lo na Chefia de Estado e na Chefia de Governo do meu país, continuarei no assunto. Afinal, se Jesus e Edir Macedo resistiram  com vida no deserto, o ser humano é capaz de sobreviver a muita coisa. Mais: a agremiação política de Boçalnaro ganhou o número 38 porque o ilustre futuro filiado alegou que, sendo a

Partido da bala; tortura volta

   O presidente Jair Bolsonaro (devo tratá-lo assim; é Lei) divulgou hoje, via twitter, que "não existe qualquer reforma ministerial a caminho", já que - reforçou - o governo "está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa"  em que "um veículo qualquer faz sua análise e divulga suas mentiras", enquanto outros "replicam a 'notícia', com o intuito de passar a mensagem de que  impera a desordem no governo". Boçalnaro  publicou seus desabafos ao informar ao país que seu novo partido  (Aliança pelo Brasil, sucessora da sanguinária Arena, que tanto torturou pelo Brasil) terá o número 38, conforme pedido registrado ontem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele disse que o número é fácil de ser lembrado, numa referência  ao calibre da arma mais conhecida do Brasil, o revólver Taurus-38. Pior: o número e o nome do partido foram grafados utilizando fotos de cartuchos de balas de armas de fogo.     Ou seja: um reforço à chamada 

Racismo: crime? Sim / Não

Só porque o racista é deputado pode declarar-se como tal e ficar por isso mesmo? O indivíduo retirou um cartaz de uma exposição, num ato típico de revolta e com expressões raivosas, porque o autor seria "de esquerda" e fica por isso mesmo? No mínimo, estranho, né? Pois um coronel fez isso anteontem, na Câmara dos Deputados (em Brasília), porque o quadro indicava a execução de um homem negro, por um policial que tinha na mão um revólver e se afastava tranquilamente. Tradução: 'Policial executa negro impunemente'. O coronel, deputado por São Paulo, não gostou da acusação,  feita na sua casa. Sim, é verdade! Mas o artista não invadiu o recinto. Foi autorizado pela Presidência da Câmara. O coronel pode ter ficado chateado pelo conteúdo, mas o presidente da casa (chegou lá não foi a toa), democrata de partido, pelo menos tem ciência de que a Constituição protege o artista.     Pois é: o deputado garantiu hoje (21/11) que faria de novo e que não está arrependido. Ele t

Jornalista, Espelho da Verdade

     Desculpe-me o caro leitor que me prestigia dando-me a atenção de ler este comentário que escrevo tão iritado. Quem já leu outros anteriores vai lembrar-se de que fico chateado ao encontrar erros e\ou falhas nas leituras que diariamente faço de matérias jornalísticas, principalmente porque - não custa repetir - o jornalista tem a obrigação de escrever corretamente, já que seus leitores estarão sempre pensando que terão textos sem erros (ou com menos erros) que os triviais. Ou seja: o jornalista é, para o povo, o espelho da verdade. Eu, que continuo a escrever por mero lazer, sempre tive a preocupação de fazê-lo o mais acertadamente possível, desde antes de virar jornalista. E, depois (já há décadas), eu me obriguei a procurar tal qualidade quase que por obrigação. Tornei-me disciplinado nisso. Aliás, quem me conhece sabe que faço algo com disciplina, quando me dedico seriamente a fazê-lo.    Pois bem: esclarecendo o porquê da irritação, cito que, hoje, ouvi pela TV, no noticiár

Governo Lula - Bolsonaro, Dória

   O presidente Jair Bolsonaro (devo tratá-lo assim; é Lei) e o governador de São Paulo, João Dória, comentaram a liberação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que   ficou preso em Curitiba quase 2 anos, com o mesmo comentário idiota que minimiza a Justiça brasileira e joga no lixo suas decisões. Eles disseram, em oportunidades distintas, que a soltura do ilustre presidiário não o liberta dos crimes que cometeu e que ainda carrega nas costas. Ô, minha nossa senhora da letra miúda, quem disse o contrário? Ora, o povo festejou foi a soltura de um político preso ilegalmente; foi o reconhecimento de que ele tem ainda a possibilidade de recurso de uma decisão inconstitucional de um juiz - comprado antes do julgamento - para torná-lo inelegível no pleito que se aproximava. Des de o dia 7 de abril de 2018, o ex-presidente vivia em um pequeno dormitório de 15 metros quadrados, com banheiro, na sede da Polícia Federal no Paraná, adaptado para se enquadrar às características de um

O erro é humano - O escritor erra; outro corrige

   Não tive tempo, hoje, de ler (ou pelo menos dar u'a olhada superficial) em todo o material publicado pelo Portal AZ, mas, pela amostra da matéria que li toda - sobre a liberação da interdição determinada há 11 meses na Maternidade Dona Evangelina Rosa - talvez eu não conseguiria comentar o alto número de erros e/ou falhas havidas nos textos. E, isso, por eu ter dedicado atenção só aos mais irritantes, deixando de lado outros menos agressivos, como por exemplo de pontuação não dilapidadora do real significado, que são cometidos  muitas vezes sem má intenção e apenas por mero desinteresse pelas regras da Língua Portuguesa praticada no Brasil, ou seja: da NGB, Nomenclatura Gramatical Brasileira.        Logo no início, o autor da matéria contou que "a desinterdição só foi aprovada" após o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual terem reconhecido que a maternidade havia atendido "uma lista de exigências e realizado uma série de obras para

AI-5, a tortura oficial - Constituição violada

O presidente Jair Bolsonaro - eleito democraticamente e legalmente empossado, devo então tratá-lo como tal - disse ontem (sábado) que o seu filho Eduardo, que ele queria como embaixador do Brasil nos Estados Unidos (Ufa! Nos livramos dessa), estaria sofrendo  "perseguição política" se sofresse alguma punição por ter sugerido adotar o AI-5 para conter eventuais manifestações esquerdistas no país. Ai, minha nossa senhora da letra  miúda, ele sabe do AI-5 só de ouvir dizer. Não era nem criança, ainda! Certamente, ouviu coisas do pai, que não torturou meninos na época mas teve o descaramento de homenagear um brilhante torturador e afirmar, sem nem ficar com a cara vermelha, que apoiava a tortura.   E mesmo assim, com toda essa cara de pau, ele (o Jair) foi eleito presidente da República Federativa do Brasil, apesar dos mais ignorantes adjetivos a uma linda moça do Rio Grande do Sul, a deputada federal Maria do Rosário (PCdoB), Eu acho que a raiva dele por ela, que não just