Irritante, né? Já desabafei sobre isso, aqui neste blog, algumas vezes. Podem achar esquisito - como já me disse uma pessoa querida -, mas não me canso de afirmar que me irritam erros e\ou falhas nas matérias jornalísticas publicadas nos meios de comunicação (a maioria de Teresina, que leio todo dia porque vivo aqui já há mais de 10 anos). E mais de uma falha no mesmo dia torna-se duplamente irritante, como é este caso. E por quê? - perguntará o leitor, especialmente se estagiário da profissão, porque a falha deve ter sido do editor, que, antes de liberar a matéria para divulgação, tem de corrigir o(s) erro(s) do repórter e botar título. Do repórter, admite-se erro desse tipo (concordância nominal/ verbal). Intolerável, em princípio, mas vamos lá... Do editor, porém, é querer muito, não é?
Pois bem: os títulos irritantes foram estes: "Renovação de matrículas (...) vão até 6 de dezembro" e "Governo começa a pagar R$1,13 bilhão em obras em atraso". Ora, e então, no 1º título, a renovação (singular) de matrículas vão (plural) até..."
Gente, tão claro como "dois mais dois são quatro"; não precisa nem contar nos dedos, né? P'ra começar, não dá p'ra imaginar que tenha sido descuido; foi erro mesmo! O editor deixou-se iludir pelo plural do segundo termo do sujeito e - ploft - plural também no predicado. Inconscientemente, frase correta; na realidade, porem, vã ilusão. No 2º título, o Governo anuncia que vai começar a pagar sua dívida em atraso "em obras". Ora, ora! Quando se paga uma dívida, o contrato firmado estabelece que o pagamento será feito em moeda corrente, em dólar, em crédito consignado, ou em outro tipo negociado, como neste: em obras; e ainda (especialmente) em atraso.
Se quiserem outro tipo de raciocínio (até mais fácil e mais lógico), vai o de que o Governo anuncia que vai começar a pagar dívida - cita valor ou não - de obras em atraso. E então, caros leitores, tenho ou não tenho razão quando digo que o jornalista é o espelho da verdade, já que a sociedade, quando o lê, espera encontrar tudo correto e certinho? Espero que se esclareçam os futuros jornalistas. (et)
Gente, tão claro como "dois mais dois são quatro"; não precisa nem contar nos dedos, né? P'ra começar, não dá p'ra imaginar que tenha sido descuido; foi erro mesmo! O editor deixou-se iludir pelo plural do segundo termo do sujeito e - ploft - plural também no predicado. Inconscientemente, frase correta; na realidade, porem, vã ilusão. No 2º título, o Governo anuncia que vai começar a pagar sua dívida em atraso "em obras". Ora, ora! Quando se paga uma dívida, o contrato firmado estabelece que o pagamento será feito em moeda corrente, em dólar, em crédito consignado, ou em outro tipo negociado, como neste: em obras; e ainda (especialmente) em atraso.
Se quiserem outro tipo de raciocínio (até mais fácil e mais lógico), vai o de que o Governo anuncia que vai começar a pagar dívida - cita valor ou não - de obras em atraso. E então, caros leitores, tenho ou não tenho razão quando digo que o jornalista é o espelho da verdade, já que a sociedade, quando o lê, espera encontrar tudo correto e certinho? Espero que se esclareçam os futuros jornalistas. (et)
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