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Mostrando postagens de novembro, 2020

Bolsonaros\ O que é seriedade?

   Interessante... Essa mania de brincar com coisas sérias, que a gente sempre observa no presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), parece ter sido ensinada à meninada dele. E deve ter sido como brincadeira mesmo. Mas, não é que o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, também fez a brincadeira com a China, na 2ª feira, e ainda a acusou de espionagem? Claro que a reação foi imediata e o Governo chinês respondeu chateado. Chegou ao ponto de membros da Comissão defenderem a destituição de Eduardo da presidência. E, agora, como ficamos então? Evidente que Eduardo não tem mais a isenção necessária!    Claro que, mesmo perdendo  a função, ele não vai recuperar a seriedade que o cargo exige. O mesmo acontece com seu irmão no Senado. O assessor  admitiu anteontem que houve mesmo, quando o hoje senador era deputado estadual, esquema da 'rachadinha' no seu gabinete na Alerj, mas sem ele saber. Ora, vamos fingir que seja

Por que o medão de 'racismo'?

   Seria bom se pudéssemos retirar do léxico certas expressões que nos desgostam. Mas não é assim tão fácil, não, hein! Então, pregar que é espalhar o ódio; que é ignorância; que é um desserviço utilizar uma certa expressão, não vai retirá-la de circulação automaticamente, em especial se já não é incorporada ao léxico de uns tempos p'ra cá, mas, pelo contrário, tornou-se parte do vocabulário desde os primórdios da colonização portuguesa; desde quando começaram a se cruzar os brancos que vieram de Portugal com as índias nativas do Novo Mundo e as negras originárias da  África. Logo-logo, nasceu (foi natural) o  sentimento de repulsa da sociedade que se organizava ao resultado desses cruzamentos,  A sociedade  não recebeu bem os filhos dos seus filhos, que seriam também seus descendentes. Era o RACISMO! Pois é, presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), não vai ser assim tão fácil - aliás, vai ser é impossível - deixar de falar em 'racismo'. Não é propagar o ódio;  não é

Bolsonaro\'racismo'\ódio

  Neste sábado, dia seguinte ao da Consciência Negra e 2 dias depois do assassinato do cidadão negro José Alberto (chamado de 'Beto' pela madrinha), no estacionamento de uma loja do Carrefour em Porto Alegre\RS - massacrado a chutes e pontapés por agentes de segurança -, quando todo o país estava muito mais chocado com a realidade que no dia da execução e no seguinte, o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) comentou sobre o racismo no Brasil, mas sem usar a expressão, e criticou quem condena essa prática, dizendo  que, na verdade, o que faz é "pregar a discórdia" e então  "o seu lugar é no lixo". O capitão não citou diretamente o assassinato de João Alberto Silveira Freitas nem as manifestações de protesto feitas em algumas capitais brasileiras.   Boçalnaro , porém, afirmou que "aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem faz  isso deve e

Assassinato\ Carrefour\ Racismo

  No Dia da Consciência Negra, comemorado no Brasil em 20 de novembro, o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) ignorou a morte do cidadão negro João Alberto Silveira Freitas (40 anos),  espancado até morrer - em uma unidade do  supermercado Carrefour de Porto Alegre - por agentes de segurança da loja, na noite de 5ª feira. Boçalnaro preferiu exibir um foto que Pelé lhe deu, mostrando uma camisa do Santos autografada por ele. E nem ao menos citou o cidadão brutalmente assassinado. que fazia compras.    Em princípio, até elogiável o presidente da República lembrar-se de Pelé no Dia da Consciência Negra, embora o próprio atleta nunca tenha feito nada - nem mesmo lembrado nada - que recordasse sua condição de negro. Pelé nunca falou nada contra o racismo no Brasil nem nunca se disse  da raça. Mas, se a intenção do capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras era lembrar a condição de negro daquele jogador, paciência, né? Porém ficou uma lacuna entre homenagear Pelé

Bolsonaro\ EUA\ Covid-19

     Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) teima em não aceitar que o idolatrado Donald Trump foi derrotado na eleição presidencial dos Estados Unidos, perdendo para o democrata Joe Biden no pleito considerado o mais disputado dos últimos 50 anos e tido como o mais isento no período - contestado judicialmente, apesar disso, pelo perdedor - a China até já cumprimentou Biden, e o andamento do processo judicial dá sinais de que a contestação não será acatada. E o presidente Boçalnaro - querendo ser o engraçadinho da vez - acaba dando uma de o bobo da corte da vez, fazendo piadinhas sem graça como aquela de perguntar a u'a mulher da multidão "e já acabou a eleição lá?" Ora, ora!    Querer parecer indiferente diante do resultado - já mundialmente aceito - da disputa eleitoral, entre os partidos Republicano e Democrata, pela Presidência dos Estados Unidos, é algo assim como ignorar que acabou a 2ª  Guerra Mundial. E apenas um militar japonês, que vivia na se

E como ficam Bolsonaro e Mourão?

   Continua ou, aliás, parece estar mais espinhoso - pelo menos, parece deteriorar-se - o relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) e o seu vice, general Hamilton Mourão, mesmo depois  de uma longa conversa entre os dois, na 6ª feira\13, após o que tudo indicava ter havido um entendimento e voltariam as boas relações entre os dois. No entanto, o presidente Boçalnaro  voltou a mostrar irritação com o vice, quando, em conversa com auxiliares. na tarde de ontem, ele disse que o general "não ajuda" o Governo. E tudo por uma gota d'água num  copo quase cheio: Mourão falou que a vitória de Joe Biden, nos Estados Unidos, "é cada vez mais irreversível".          Ah, pronto! Era o que faltava p'ra começar a revoada dos pássaros, que parecia terem se acomodado há pouco. Afinal - todos se lembram -, Boçalnaro  ainda reluta p'ra reconhecer e enfrenta opiniões (dentro e fora do pálácio) para admitir a derrota do seu idolatrado Donald Trum

País de maricas? E o de idiotas?

     "País de maricas", foi como o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) chamou o Brasil - no qual brinca de ser presidente e não  assume de verdade as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo -, porque já morreram 170 milhões de pessoas vítimas da covid-19 e ele diz ser natural já que nascemos p'ra morrer. E ainda pergunta descaradamente: "O que vocês querem que eu faça? Ora, vocês também vão morrer!" Ah, não, cara pálida! Não é de se lamentar tantas perdas de vidas? Tantas famílias enlutadas por culpa de um vírus é natural? Só porque a gente tem sido incompetente p'ra derrotá-lo devemos ser chamados de 'maricas'? E quem o idiota nesse emaranhado?    É assim que o capitão, que se tornou comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras por um capricho do destino, acha que é ser Chefe de Estado e Chefe de Governo? E, em vez de envidar todos os esforços p'ra ajudar a derrotar o coronavírus que provocou toda essa pandemia, faz é fest

E agora? E o meio ambiente?

  O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) não quer mesmo comentar o resultado da eleição para a presidência dos Estados Unidos, que desde sábado o mundo inteiro sabe que o democrata Joe Biden  derrotou o republicano Donald Trump, candidato à reeleição, mas o próprio derrotado e o Boçalnaro - além de dois países -, ainda se negam a aceitar. O capitão do Exército Brasileiro que ainda não assumiu a posição de Chefe de Estado e Chefe de Governo do Brasil, e apenas brinca de presidente, negou  à rede de comunicação CNN que tenha falado sobre a eleição norte-americana com o seu vice, general Hamilton Mourão.    "Nunca conversei sobre assuntos dos Estados Unidos" com o vice-presidente, e "o que ele falou sobre os Estados Unidos é opinião dele", afirmou Boçalnaro , que frisou: "Nunca  conversei com ele sobre Estados Unidos, e não tenho falado com ele sobre outro assunto". Esse desmentido do presidente foi feito depois que o general Mourão disse, na 2ª fei

Voto impresso DE NOVO... NÂO!

   A sugestão do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), de reativar  as eleições no Brasil pelo voto impresso, anunciada no sábado\7, além de representar um retrocesso na história do país, custará ao poder público - nos próximos 10 anos -, a bagatela de 2 bilhões e meio de reais. A estimativa de custo da medida foi apresentada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral),  após ser transmitida - ao vivo, pelas redes sociais - no sábado\7, que Boçalnaro propõe já para as eleições de 2022, ou seja: quando ele será candidato à reeleição.  Essa  projeção de custos foi feita na verdade em 2017, depois de o Congresso aprovar a  impressão de um comprovante físico dos votos nas urnas eletrônicas, que iria exigir a troca dos equipamentos atuais por outros,  com impressoras acopladas, e isso aumentaria muito a despesa. A medida foi então barrada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), porque colocaria em risco o sigilo da votação e a liberdade dos eleitores. Essa decisão foi homologada pelo plen

INSS\ Perícias\ É pouco caso!

     Pois bem... 'Tá tudo aparentemente certo, né? Mas, com seriedade mesmo, nem aparentemente pode-se considerar tudo certo. Olha: a situação reflete - isto, sim - um descaso oficial com o cidadão! E não é preciso ir longe p'ra constatar essa realidade. 'Tá aí mesmo, patente; batendo na cara de todo mundo! O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social, que é na verdade o nome dele, e não 'da Seguridade')  tem mais de 450 mil segurados aguardando perícia médica. Éééé... quase meio milhão de pessoas que não trabalham (por problemas de saúde), e, portanto, não recebem salários dos seus empregadores, nem têm aprovadas licenças médicas e, então, não recebem  também auxílio-doença do INSS. Gente, vivem de que?! Ora, ora: a triste resposta é que esses quase meio milhão de pessoas somam-se aos muito mais que vivem  (aliás, sobrevivem) nas ruas com restos de alimentos e pequenas doações. E - pior ainda - esses muito mais são também discriminados e seus prováveis protetores pe

E as eleições nos EUA, hein?

Bem... O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) está reunido, na manhã desta 3ª feira, no Palácio do Planalto, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para uma conversa não revelada à imprensa. Porém, não parece difícil adivinhar, já que ambos são ardorosos defensores do presidente norte-americano, Donald Trump; os Estados Unidos estão nesta terça em plena eleição presidencial, e o concorrente de Trump tem boa margem de frente nas pesquisas. Daí, inclusive, a especulação de que  Boçalnaro  tentou algumas vezes falar com ele e não conseguiu. Não seria por indelicadeza de Joe Biden, e sim porque o candidato democrata não atendia presidentes de outros países na campanha.     O capitão nega que tenha tentado, mas - convenhamos - mesmo com pouco  bom senso, pode-se imaginar que, colocando-nos no lugar dele - na situação em que está a disputa eleitoral na terra do Tio Sam -, não parece absurdo procurar contato com o concorrente de Trump. No entanto, Boçalnaro  foi às