A Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro - devo tratá-lo assim, é Lei - que extingue os respetivos registros de 13 profissões regulamentadas em lei e que tramita no Congresso Nacional desde o último dia 11 - já recebeu quase duas mil emendas e, como informou o ex-ministro Aldo Rebelo, corre o risco de ser rejeitada pelo Legislativo federal e devolvida ao Executivo''isto é: possivelmente não seja aprovada e, então, a MP editada perca o seu efeito e, mesmo assim, o que ocorreu nos dias em que permaneceu válida continua tendo efeito legal. Ou seja: a vontade de uma pessoa (se chefe de Estado ou não, é pessoa, sim, indicada para a função por um deslize eleitoral de uma comunidade despreparada) supera as vontades de muitas que formavam o colégio autor daquele registro ali extinto.
Pois bem, caros leitores, o atual presidente (soluços chorosos) da República Federativa do Brasil, que representa os mais de 200 milhões de moradores de 27 unidades da federação (atentem para o poder) mandou cancelar os registros profissionais de 13 categorias não amadas por ele. O mais interessante disso é que 11 delas continuam com suas leis regulamentadoras e só duas ficaram sem registro e sem legislação: corretor de seguros e guardador\lavador de carros. Por que será hein? Ora, a primeira ficou bem clara a razão: o presidente do partido do qual ele se desligou (o PSL) é presidente de uma companhia de seguros, a maior beneficiária (como intermediária) dos benefícios do extinto DPVAT (por todos chamado, à época, 'seguro obrigatório'). Pois é: ele mandou extinguir esse seguro e a legislação que o regulamentava. De novo, uma vontade contra muitas. Frustrante!!!
uma pessoa desgosta outra, e então essa outra manda cortar tudo de bom da categoria daquela. Ora, que processo vingativo mais baixo, gente! E ainda, vem cá: é certo fazer isso, aonde? Só se for na 'casa do chapeu', né? Inaceitável, inacreditável!!! Aliás, não é aqui a chamada 'Casa do chapeu'! Poxa, e a gente ainda vai ter de achar explicações p'ras nossas dúvidas tão longe, além do imaginário popular? Ô, nossa senhora da letra miúda, que triste sina ficar tão perto do poeta de latrina! Aleluia, irmãos!!!
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