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Sem máscara e dando abraços


   Assim como fez em Brasília, na 2ª feira\11 (depois do expediente no Palácio do Planalto, quando parou em uma esquina p'ra comer um churrasquinho), o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) deixou de cumprir decreto do governador do Pará, Helder Barbalho, que, tal qual o do DF, Ibaneis Rocha, tornou o uso de máscara  obrigatório na cidade. Porém, o Boçalnaro ignorou e manteve a sua abaixo do queixo, na inauguração do projeto "Belém Porto Futuro", acompanhado do deputado Éder Mauro. Isso, porém, ele faz há muito tempo, e fez no início do mês, em 3 outras cidades do interior, em São Paulo, Piauí e Bahia.

Era crença geral que, após um isolamento de 15 dias que o presidente sofreu com uma covid-19, seu comportamento talvez melhorasse e ele ficasse mais sociável e menos grosseiro, acatando sugestões de recuperação com menos rebeldia, mas que nada! Depois de  ficar com seu coronavírus (ele chamava de  "uma gripezinha", que não o derrubaria por ter sido um atleta no quartel), o capitão prometeu "viajar mais pelo país", e todo mundo imaginou que seriam visitas de Chefe de Governo às suas obras, e não apenas p'ra manutenção do velho costume de sair por aí, sem máscara, abraçando a todos, podendo espalhar o vírus. 

   Pois é: como ainda não está comprovado cientificamente se o ex-paciente da covid-19 continua ou não transmissor do coronavírus, evidente que alguém nessa condição deveria sentir-se u'a ameaça. Mas com o capitão não é assim. Ele se sente definitivamente imune e isento. Aliás, é típico dele, né? Desde o começo da pandemia, ele não é constante propagador da cloroquina como a solução? Exonerou 2 ministros da Saúde que discordaram. E, por sinal, há mais de 2 meses que o Ministério não tem um titular e o interino não é médico; é general! Bem: p'ra nós leigos, ok! No entanto, na área médica, essa interinidade não é bem vista, até porque o general indicou militares para chefias na área de saúde.    (et)


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