Êpa! Tem alguma coisa (ou muita coisa; vale apurar) mal explicada naquela história de o agente policial Fabrício Queiroz pagar contas do hoje senador Flávio Bolsonaro e depositar dinheiro na conta dele. na época em que era deputado estadual e Queiroz seu assessor na Assembleia do Rio, quando era praticado um joguinho financeiro - chamado 'rachadinha' - em que o deputado recebia parte de salários dos funcionários do gabinete por intermédio do assessor. Mas o esquema evoluiu e hoje tem mais gente no rolo, como por exemplo Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que também recebeu muito.
Com a continuidade das investigações da 'rachadinha' que não haviam parado (só diminuíram), veio a quebra do sigilo bancário do hoje policial aposentado Fabrício Queiroz e, então, mais trambiques apareceram. Por exemplo, vieram os repasses feitos por ele à primeira-dama Michelle Bolsonaro (Queiroz era amigo do hoje presidente da República antes de ser assessor do filho Flávio). Essas operações bancárias foram revelada na 6ª feira pela revista Crusoé. E, assim, com os extratos de conta obtidos, pairam dúvidas sobre a alegação do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) de que eram pagamentos de um empréstimo.
Até quando surgiram os repasses, os pagamentos de Queiroz à primeira-dama indicavam um total de 24 mil reais. Mas, falando à imprensa depois da divulgação do caso, o presidente Boçalnaro deu nova versão para o fato e disse que seu amigo havia pago a Michelle, com dez cheques de R$ 4.000, uma dívida de R$ 40 mil que tinha com ele. E falou que o pagamento foi feito à mulher porque ele "não tinha tempo p'ra sair". Ora, se 'tá parecendo estranho, lá vem outra: a dívida, e logicamente o pagamento dela (a entrada do dinheiro) a Receita (IR) não soube.
Mais uma: segundo a revista, os cheques depositados por Queiroz na conta de Michelle foram 21, nos anos de 2011 a 2016, que somam R$ 72 mil, e não os R$ 24 mil informados nem os R$ 40 mil ditos por Boçalnaro. E, também, de outubro de 2011 a abril de 2013, Fabrício Queiroz repassou R$ 36 mil à primeira-dama, em 12 cheques de R$ 3.000. Depois, de abril a dezembro de 2016, ele depositou na conta de Michelle Bolsonaro outros R$ 36.000, em 9 cheques de R$ 4.000. E também a mulher de Queiroz, Márcia, repassou para Michelle R$ 17 mil, de janeiro a junho de 2011, em 5 cheques de R$ 3.000 e um de R$ 2.000.
Deus do ceu! (dito popular). Na verdade, Queiroz e Márcia depositaram p'ra primeira dama quase cem mil reais. E por que? Para que? Isso cheira mais é a bandidagem! Essa mulher é casada com o nosso presidente da República! E o pior: ele sabe de tudo, como mostrou. Pô! É p'ra matar a gente de vergonha! Que grana é essa? De onde vem? P'ra onde vai? Parece coisa armada pelo próprio presidente, né? Nesse caso, pior ainda! Será que Boçalnaro não tem ideia do grau de importância mundial do cargo para o qual foi eleito e da função que ocupa? É lamentável, mas parece que não. Por isso, pior p'ra nós brasileiros! (et)
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