Caros e caras: o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) é, realmente, um irresponsável. Ele não quer saber se continua ou não transmissor do coronavírus e, lépido e faceiro, continua mesmo é saindo por aí sem máscara, pegando nas mãos das pessoas que encontra e distribuindo beijos e abraços, como se fosse o mais isento dos mortais. E ele fica tranquilo, porque acaba não sabendo se alguém que abraçou pegou ou não o vírus. Nesta 6ª feira mesmo, conforme o Portal AZ de Teresina, o Correio Braziliense publicou matéria informando que, em Foz do Iguaçu, nesta 5ª feira, Bolsonaro - "em uma cena quase que diária" - chegou sem máscara e, em aglomeração, cumprimentou pessoas e tirou fotos.
O destaque principal da matéria, porém, foi a divulgação que está sendo feita de depósitos na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e, também, de maus-tratos do Boçalnaro à imprensa, em resposta a essa questão envolvendo sua mulher. O assunto já chegou - literalmente - ao Palácio do Planalto, nesta quinta, em uma placa colocada na porta com a foto dele e a pergunta: "Jair Bolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu 89 mil reais em depósitos de Fabrício Queiroz?" Pois é: já é público que ela recebeu de Fabrício vários depósitos, no total de R$ 72 mil, e da mulher dele, Márcia, outros, no total de R$ 17 mil.
Pois bem: a pergunta (já feita a ele mais de uma vez) tem irritado o capitão, que não diz o que é esse jogo nem porque é na conta dela. E então: é o quê? Óbvio que é trambique. Alguém acha que Fabrício e a mulher fariam isso com dinheiro deles, em homenagem à beleza de Michelle? Ora, gente! Certa vez, o próprio Boçalnaro disse que era na conta dela porque ele não tinha tempo de ir ao banco. Ô, capitão, não chame a gente de burro, não! Foi burrice, claro, sua eleição! Mas o eleitor pensou em alguém sério, como deve ser um Chefe de Estado, um Chefe de Governo, um Presidente da República, comandante das Forças Armadas.
O eleitor brasileiro, Capitão, não sabia que estava elegendo um trambiqueiro dessa marca, capaz de enlamear a esposa p'ra receber dinheiro da malversação de recursos públicos, indiferente à imagem que deve ter de Chefe de Estado que vai representar o país na comunidade internacional e, então, precisa fazer-se respeitar na figura de Chefe de Governo, além de, internamente, poder impor-se como comandante-em-chefe das Forças Armadas, ao invés de se impor como - na verdade pode acabar ocorrendo - chefe de uma célula do crime organizado. (et)
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