"E daí, querem que eu faça o quê?" Com essa indagação, o presidente Jair Bolsonaro (ufa, é Lei!) comentou o fato de o Brasil ter ultrapassado a China, nesta terça-feira, no número de mortos vítimas do vírus covid-19. Ora, presidente, quem pode quase tudo (como é o seu caso) pergunta o que fazer ao mundo, como se todos tivessem a resposta pronta! De quem foi a ideia de governar o país? Não foi sua, não?! Claro que não, né? Lá no fundo da sua cabecinha de capitão reformado do Exército, atleta imbatível, governar seria só ir ao Palácio do Planalto, todos os dias, e assinar a papelada preparada pela assessoria, né? Óia no que deu, hein! Governar, presidente, é - principalmente - autorizar fazer certo!
Pois é: o Ministério da Saúde informou, oficialmente, que já havia na 3ª feira 5.017 pessoas mortas no país por causa do covid-19. E, aqui no Brail, os casos confirmados estão mais concentrados na Região Sudeste. Lá na China, os primeiros casos confirmados do novo coronavírus foram registrados em Wuhan, em dezembro\2019. Mas, ainda no início da pandemia, o país determinou uma quarentena sem precedentes, nas cidades afetadas, e o isolamento levou à redução do número de novos casos que eram confirmados a cada dia, o que acabou determinando o relaxamento daquela quarentena, no final de março.
Na saída do Palácio da Alvorada, após café da manhã com 25 deputados da sua base, o presidente Boçalnaro, de novo, parou junto à cerca para conversar com adeptos, e acabou desabafando grosserias com os jornalistas, ante a pergunta de porque a indagação 'e daí?" Ele foi bem grosso: "Não vou responder, não! Você é mentiroso; a Globo é mentirosa; não vou pagar p'ra Globo falar bem de mim, não. Você não falou o complemento, e 'tá lá; eu lamentei. Mas vocês têm de perguntar é p'ro governador de São Paulo, p'ro prefeito de São Paulo; foram eles que adotaram as medidas restritivas que o povo não obedeceu".
Um aspecto interessante, que parece ter passado despercebido, foi quando o capitão se traiu e, aparentemente sem querer, admitiu ser mesmo o super-homem que sempre quis dar a entender que é. Quando soube que aquela conversa estava ao vivo na Tv, ele mudou o tom e quis amenizar expressando solidariedade às famílias enlutadas. Aí falou: "A gente quer, se um dia morrer, ter u'a morte digna, né, e deixar p'ra trás uma boa história". Aaahhh, então, o senhor acha que SE morrer... É querer muito, não, capitão? Pense bem... (et)
Um aspecto interessante, que parece ter passado despercebido, foi quando o capitão se traiu e, aparentemente sem querer, admitiu ser mesmo o super-homem que sempre quis dar a entender que é. Quando soube que aquela conversa estava ao vivo na Tv, ele mudou o tom e quis amenizar expressando solidariedade às famílias enlutadas. Aí falou: "A gente quer, se um dia morrer, ter u'a morte digna, né, e deixar p'ra trás uma boa história". Aaahhh, então, o senhor acha que SE morrer... É querer muito, não, capitão? Pense bem... (et)
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