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Weintraub\ Banco Mundial


   O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub viajou para o Estados Unidos neste sábado\20, cumprindo promessa de 6ª feira que deixaria o país "o mais rápido possível". E, realmente, foi bem rapidinho mesmo, pois desembarcou em Miami anda como ministro. Quando sua exoneração saiu no Diário Oficial da União, ele já 'tava lá. Mais uma vantagem que desfrutou por ser ministro. Aliás, foi só o que fez na função: usufruir disso. Proporcionar alguma medida ou projeto vantajoso, na área educacional, para o Brasil ou para os brasileiros, em mais de ano como membro do gabinete presidencial, nem intenção. Pelo contrário, porém, com atos ou palavras, produziu bem nos outros dois Poderes da União.
   Antes da promessa de deixar o país, um senador ainda falou em propor que o Senado bloqueasse o passaporte dele. Ora, p'ra quê? Não roubou o Tesouro Nacional; não fraudou qualquer linha de crédito oficial; não iria sair com u'a mala cheia de dinheiro não se sabe de quem; não seria, pois, u'a medida sensata. Ora, senador, deixa ir! Melhor p'ra nós. Se vai ser da diretoria do Banco Mundial, problema dele. Não se sabe nem se será aceito quem já foi diretor de um banco que quebrou. O presidente Bolsonaro (ufa, vai passar!) o indicou p'ro cargo, mas, com ele lá ou não, o Brasil continua pagando sua parte todo mês. Isto é: Weintraub não vai levar nem o salário dele; vai, mesmo, é ganhar quatro vezes mais.
   Fazendo piadinha com o governador de S. Paulo, João Dória, o ex-ministro da Educação pediu na sexta-feira que o deixassem em paz e que não o provocassem: "Aviso à tigrada e aos gatos angorás ('governo docinho') que estou saindo do país o mais rápido possível, e NÃO QUERO BRIGAR! Quero ficar quieto. Me deixem em paz, e não me provoquem!" Aproveitou e rebateu o governador de São Paulo, que o chamou de "o pior ministro da Educação, que, num misto de incompetência e ideologia, significou anos de atraso".
   "Gov Dória", escreveu ele, "governo docinho; que delícia! Pegue as compras dos hospitais de SP e compare com os preços dos hospitais universitários do MEC. Respirador, máscara, álcool gel, pode escolher. Caso tenha um item seu mais barato, uso sapato sem meia e calça apertada sem cueca, para não marcar". Antes desse desabafo, foram 14 meses e 10 dias em que o ex-ministro acumulou polêmicas e pouco realizou, em meio a desgastes políticos com parlamentares  do Congresso e ministros do Supremo Tribunal Federal. Afirmou, porém, que não queria "discutir os motivos" da sua saída. E confirmou convite do Boçalnaro para ser diretor, representante do Brasil e de outros 8 países, do Banco Mundial, instituição de fomento ao desenvolvimento, com sede nos EUA.       (et) 

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