O presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar...) afirmou, nesta quinta-feira, que as pesssos contra seu governo são "idiotas, marginais e viciados". E pediu que quem apoia seu governo não vá às ruas neste domingo, como aconteceu em outros finais de semana. "O pessoal de verde e amarelo, que é patriota, que pensa no seu país, que é conservador, que trabalha; os que são liberais, que acreditam que o Brasil pode ficar melhor pelo trabalho, não compareçam ao movimento desse pessoal que não tem nada a oferecer para nós". E partiu para o ataque: "São um bando de marginais; muitos, viciados; outros, com costumes que não condizem com a maioria da sociedade brasileira; só querem tumultuar".
Daí para a acusação infundada de ladrão foi um passo (e pior: passo em falso de chamar estudante de 'idiota inútil'. Coisa de quem não conhece universidade. Afinal, estudante é, na verdade, promessa de produção; de desenvolvimento científico e tecnológico). Porém, para o capitão, não é assim. "Esse pessoal não tem nada a oferecer. Se você pegar cem desses aí, a maioria é de estudantes. Se aplicar a prova do Enem neles, acho que ninguém tira cinco", opinou Boçalnaro, frisando: "São um bando de idiotas, que não servem p'ra nada". E, ainda, se meteu a dar conselhos: "Os pais devem controlar os filhos e, então, não permitir que participem dessas manifestações malucas contrárias ao meu governo".
"Filho da gente pode errar", continuou o capitão. "Mas, quem puder exercer o controle dos filhos, exerça, para não deixa-los participar de um movimento como esse. Alguns vão dizer que eu 'tô cerceando a liberdade, mas isso não é liberdade de expressão. O cara vai é p'ra um quebra-quebra". E Boçalnaro estendeu aos estudantes que foram ao exterior as críticas por manifestações contra o governo. "Muitos desses garotos são usados como massa de manobra; cada um como mais um idiota útil, que vai estar lá comandado por um agitador profissional, que fez curso fora do Brasil. Vejam o que fizeram lá no Chile".
Antes de encerrar seu recado,o presidente Boçalnaro reforçou o apelo para que seus seguidores não compareçam às ruas neste domino, repetindo que as pessoas contrárias ao governo - chamadas agora por novo apelido - querem mesmo é "roubar a liberdade" dos outros cidadãos: "Pessoal, no domingo, ninguém comparece; é um pedido meu. Vamos ficar ligados, que esse pessoal do antifas, os antifascistas (novo nome dos black-locs) quer mesmo é roubar a tua liberdade". Ô, coitado, o rei da cocada preta, hein! Mas a assessoria do Palácio anunciou que "auxiliares do presidente aguardam com expectativa" o domingo, para "aferir o tamanho da oposição que o governo enfrenta nas ruas". Ah, que nada! Eles querem é avaliar o poder do Boçalnaro, que, antes, conseguiu grande mobilização. (et)
"Filho da gente pode errar", continuou o capitão. "Mas, quem puder exercer o controle dos filhos, exerça, para não deixa-los participar de um movimento como esse. Alguns vão dizer que eu 'tô cerceando a liberdade, mas isso não é liberdade de expressão. O cara vai é p'ra um quebra-quebra". E Boçalnaro estendeu aos estudantes que foram ao exterior as críticas por manifestações contra o governo. "Muitos desses garotos são usados como massa de manobra; cada um como mais um idiota útil, que vai estar lá comandado por um agitador profissional, que fez curso fora do Brasil. Vejam o que fizeram lá no Chile".
Antes de encerrar seu recado,o presidente Boçalnaro reforçou o apelo para que seus seguidores não compareçam às ruas neste domino, repetindo que as pessoas contrárias ao governo - chamadas agora por novo apelido - querem mesmo é "roubar a liberdade" dos outros cidadãos: "Pessoal, no domingo, ninguém comparece; é um pedido meu. Vamos ficar ligados, que esse pessoal do antifas, os antifascistas (novo nome dos black-locs) quer mesmo é roubar a tua liberdade". Ô, coitado, o rei da cocada preta, hein! Mas a assessoria do Palácio anunciou que "auxiliares do presidente aguardam com expectativa" o domingo, para "aferir o tamanho da oposição que o governo enfrenta nas ruas". Ah, que nada! Eles querem é avaliar o poder do Boçalnaro, que, antes, conseguiu grande mobilização. (et)
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