Olh'aí, gente, o Brasil - mais uma vez - sem ministro da Educação. A área já 'tava praticamente acéfala há tanto tempo, com aquele fugitivo que pediu a prisão dos "vagabundos" do outro lado da Praça dos 3 Poderes (os ministros do Supremo Tribunal Federal), e continua agora totalmente, já que quem foi nomeado nem chegou a assumir. O presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar) chegou a ser elogiado, por nomear um negro com 3 pós-graduações. Convenhamos, porém: não seria muito mesmo para um conhecido do Boçalnaro? Ora, por extensão, não seriam ambos da mesma laia? Pois é: são, sim!
Então, o ministro Carlos Decotelli, que se apresentou com bacharelado, mestrado, doutorado e pós-doutorado, anunciou nesta 3ª feira seu pedido de exoneração do cargo, 5 dias depois de nomeado, após ter desmentidos o seu doutorado na Argentina e o pós-doutorado na Alemanha. Com isso, o governo federal conseguiu encerrar a crise havida com as incorreções no currículo divulgado por Decotelli ao ser nomeado ministro. Agora, os cotados para o cargo voltaram a ser o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant'Ana e o conselheiro do Conselho Nacional de Educação Antônio Freitas, citado como orientador do doutorando Decotelli.
Ora, ora, mas é claro que Carlos Decotelli não poderia continuar na função! É praxe, no Brasil, ser nomeado reitor de Universidade um doutor. Então, é inaceitável um não-doutor ser ministro da Educação, especialmente quando mentiu p'ra isso. Não sei se o chamo de desavergonhado ou de sem-vergonha, mas não passa de um patife, que até na dissertação de mestrado fez plágios. Agora lembro-me de u'a amiga bolsonarista que se rejubilou ao ver um negro ministro e fez u'a homenagem ao pai (também negro) porque a raça 'tava sendo reconhecida pelo ídolo. Ô, minha amiga, que pena, hein! Seu pai, tão íntegro, ensinou coisas sérias aos 13 filhos, e agora vem um negão sujar tudo...
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