Well... O problema 'tá solucionado: o presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar, né?), atendendo a um apelo de uma admiradora, na saída do Palácio da Alvorada, indicou como resolver o problema da contaminação das pessoas pelo coronavírus: calmamente, sem se preocupar com o mal-estar dos parentes de quem já morreu vítima da covid-19, ele falou que, como todos somos mortais, fazer o quê? Esperar, né? A mulher pediu ao presidente Boçalnaro u'a mensagem de conforto às famílias enlutadas, e ele respondeu: "A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo". Ah, não pode ser! Nem com a paciência de Jó! Usando o linguajar que ele gosta (ficou arraigado): putakipariu, porra!
É claro que não era isso o que ela esperava; o mínimo que a gente imagina é que havia sido pedido um recado com algo mais positivo sobre a situação; algo como uma promessa que, lá no fundo d'alma de quem está desesperada e sem uma perspectiva, pudesse botar uma sombra de esperança, Poderia até ser u'a mentirinha que, na verdade, não tivesse um significado realmente concreto, mas que, p'ra ela, seria a promessa do presidente. Aquela resposta, no entanto, representou o estrondo de um grande portão de ferro se fechando. É, capitão-presidente, não foi nem um pouco simpático; nem didático; só ensinou a odiá-lo!
Pois é: o presidente Boçalnaro faz questão de mostrar, p´ra todo mundo e para todo o mundo, que não está interessado em solucionar o problema que, no momento, aflige todas as autoridades sanitárias de todos os países. Ele mostra que não precisa preocupar-se com isso; que alguém, em algum lugar, vai achar a solução e, então, ele não precisará mais aumentar as despesas do Tesouro Nacional contra a covid-19 nos Estados e municípios da Pátria Amada Brasil. Aliás, p'ra que demonstração mais eficaz que extinguir um fundo e vetar o repasse dos recursos disponíveis - R$ 8 bilhões e 600 milhões - a estados e municípios, que iriam aplicá-los em materiais para prevenir a propagação do coronavírus?
No Diário Oficial da União desta quarta-feira, o Governo alega que, na lei que extinguiu o fundo, proposta por parlamentares, a sugestão de distribuição dos recursos entre Estados e municípios contraria a ideia original da medida provisória, e isso violaria os princípios da reserva legal e do poder geral de emendas. Na defesa do veto, o Ministério da Economia e a Advocacia Geral da União garantiram que a distribuição dos recursos criaria u'a despesa obrigatória sem previsões de impacto nos próximos anos, e, também, seria irregular. (et)
É claro que não era isso o que ela esperava; o mínimo que a gente imagina é que havia sido pedido um recado com algo mais positivo sobre a situação; algo como uma promessa que, lá no fundo d'alma de quem está desesperada e sem uma perspectiva, pudesse botar uma sombra de esperança, Poderia até ser u'a mentirinha que, na verdade, não tivesse um significado realmente concreto, mas que, p'ra ela, seria a promessa do presidente. Aquela resposta, no entanto, representou o estrondo de um grande portão de ferro se fechando. É, capitão-presidente, não foi nem um pouco simpático; nem didático; só ensinou a odiá-lo!
Pois é: o presidente Boçalnaro faz questão de mostrar, p´ra todo mundo e para todo o mundo, que não está interessado em solucionar o problema que, no momento, aflige todas as autoridades sanitárias de todos os países. Ele mostra que não precisa preocupar-se com isso; que alguém, em algum lugar, vai achar a solução e, então, ele não precisará mais aumentar as despesas do Tesouro Nacional contra a covid-19 nos Estados e municípios da Pátria Amada Brasil. Aliás, p'ra que demonstração mais eficaz que extinguir um fundo e vetar o repasse dos recursos disponíveis - R$ 8 bilhões e 600 milhões - a estados e municípios, que iriam aplicá-los em materiais para prevenir a propagação do coronavírus?
No Diário Oficial da União desta quarta-feira, o Governo alega que, na lei que extinguiu o fundo, proposta por parlamentares, a sugestão de distribuição dos recursos entre Estados e municípios contraria a ideia original da medida provisória, e isso violaria os princípios da reserva legal e do poder geral de emendas. Na defesa do veto, o Ministério da Economia e a Advocacia Geral da União garantiram que a distribuição dos recursos criaria u'a despesa obrigatória sem previsões de impacto nos próximos anos, e, também, seria irregular. (et)
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