Éééé... agora, a coisa degringolou; chegamos ao ponto nevrálgico, pois a situação nacional precisa ser definida. Ou sai o presidente ou nos enlameamos todos; não dá mais p'ra ocultar a sujeira. E, ao que a gente pode captar à primeira vista, a saída mais acertada será por uma 'tangente constitucional', ou seja: ao invés do impeachment, o capitão pede o boné e vai ver o trem passar comandado pelo general Mourão; não é golpe de estado nem intervenção, mas sim uma transição pacífica com a participação dos militares. Não será o ideal - claro! -, mas, como ficou pré-estabelecido na eleição, é o menos complicado. E os bolsonaristas não vão revoltar-se, com certeza - no máximo, uma rosnada -, pois não será diferente do escolhido.
Essa saída está dentro do mote da campanha de integridade que o ex-ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro (ufa, é Lei!) promoveram no início da gestão, lembrada por Moro neste sábado, ao responder a uma acusação do presidente. O lema da campanha foi 'Faça a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo'. Pois é: Moro negou que tenha sido chantagista com Boçalnaro, pedindo uma vaga no STF em troca da exoneração do diretor da Polícia Federal, publicada no Diário Oficial de 6ª feira, sem o ministro saber. E ele acusou o presidente de querer fazer interferência política na Polícia - um crime de responsabilidade.
Ufa, ufa! Vejam o lamaçal em que virou o Presidência da República! E o pior: quem é o mais mentiroso? Em quem, ou em que, o cidadão brasileiro que só queria seriedade nesse governo vai acreditar? Ora, gente, chega de mentiras ao povo! A nossa sorte é que a caserna está agora mais tranquila e, certamente, teme que ainda haja por lá outro capitão Bolsonaro. Mas não será surpresa se os militares derem o boné ao capitão, e, assim, evitar um novo abril\64 e acabar com um tal de gabinete do ódio no Palácio, paralelo ao do presidente Boçalnaro. Ora, por nossa senhora da letra miúda, esse presidente é o mesmo que se dizia supe-homem e que "essa gripezinha" (como ele chamava o virus covid-19) não o atingiria. Quer dizer: se mete a ser supeior em tudo, apesar de ser incapaz de governar - o que se meteu a fazer como se fosse o bam-bam-bam e, no entanto, decepciona cada vez mais. (et)
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