Olh'aí, cidadão: o episódio não é p'ra um Chefe de Estado - e muito menos um Chefe de Governo - exibir como vitória do governo; como prova de aprovação de u'a administração política do governante no poder. Aliás, esse governante já mostrou, mais de uma vez, que não lhe interessam as funções de Chefe de Estado e, também, Chefe de Governo. Como bem demonstrou, a função que menos o incomoda, na verdade, é a de comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras. Daí, então, o capitão que alcançou esse posto (o mas alto da carreira militar) mostra que se deu por satisfeito com ele, e não titubeia em exibir-se sem dar a certeza de ser - principalmente - Chefe de Estado e, ao mesmo tempo, Chefe de Governo da República.
O episódio em questão é a solenidade em que foi lançado o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, na 4ª feira, no Palácio do Planalto, quando o personagem 'Zé Gotinha' chegou e não quis corresponder ao cumprimento do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar,,,), que lhe dirigiu um aperto de mão e ele não atendeu; só lhe fez um sinal de positivo. Pôxa! Mas não pegou mal, não! Zé Gotinha 'tá habituado a participar de lançamentos de planos de saúde em que todos têm plena consciência do perigo da doença e da necessidade efetiva de cuidados, ao contrário dessa na qual o próprio presidente da República mostra claramente que não é parte de suas preocupações.
Vamos lá, Zé Gotinha, o Brasil precisa da sua participação na campanha. Não se incomode com quem não se incomoda com os perigos diários e as surpresas do nefasto cotidiano. Bim-ba-la-lão!!! (et)
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