O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) está - como se diz vulgarmente - 'cortando agulha' com medo do impeachment. Anteontem\6ª feira, ele recebeu novo ataque - de oito deputados do PCdoB -, em representação ao STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo que ele e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, respondam a notícia-crime por terem atentado contra a saúde de cidadãos do Amazonas, em especial de Manaus, no momento em que existem na Câmara dos Deputados - prontos p'ra ir a votação - 56 pedidos de impeachment do presidente. E, p'ra piorar, no dia seguinte\sábado, ocorreram carreatas e manifestações de protesto contra o capitão, no Brasil todo, cobrando a cassação dele.
O capitão, comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras, que reluta posicionar-se como Chefe de Estado e Chefe de Governo (embora já tenha escrito ao norte-americano Joe Biden - quando só faltavam 3 em todo o mundo -, cumprimentando-o pela vitória na eleição de presidente dos Estados Unidos, contra o seu idolatrado Donald Trump), está preocupado porque quem segurava os pedidos de impeachment na Câmara, o presidente Rodrigo Maia, está prestes a deixar a função e, então, Boçalnaro não sabe se o sucessor fará a mesma coisa, isto é: não colocar na pauta da casa as propostas de cassação do seu Jair.
Manifestações de protesto - em carreatas e passeatas pelas capitais e grandes cidades brasileiras -, cobrando o impeachment do capitão Jair Bolsonaro, ocorreram no sábado\23 nas capitais dos Estados brasileiros - com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília -, organizadas por partidos da oposição, que tiveram como principal reivindicação a cobrança ao chefe do Executivo por sua atuação na pandemia contra a covid-19. Os pedidos de vacina e de afastamento marcaram o tom dos atos, com críticas ao atraso na imunização dos moradores das cidades contra o coronavírus.
Além de PSol e CUT, a coordenação nacional das manifestações incluiu as frentes Brasil Popular e Brasil sem Medo, reunindo ainda PT, PSTU, PDT, PSB, PCdoB e Rede. Ao som de buzinas, manifestantes pediram o fim do governo Bolsonaro: "Acabou, acabou! Vai embora, Bolsonaro, e leva toda a sua gangue", gritou uma manifestante em Brasília. Na avaliação da porta-voz do partido Rede Sustentabilidade no DF, Ádila Lopes, essa mobilização foi um "esquentamento" para o dia 31 de janeiro, véspera das eleições para presidentes da Câmara e do Senado, já que cabe ao titular da Câmara pautar os pedidos de impeachment. (et)
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