Olh'aí, gente: não se pode confiar mesmo! Pois não é que o presidente Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) roeu a corda e falou nesta 6º feira\8, com o líder do governo no Senado, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho (MDB), que rompeu sua neutralidade na eleição para a presidência daquela casa e vai apoiar o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM)? Pois é: Pacheco é apadrinhado pelo atual presidente, o amapaense Davi Alcolumbre (DEM), que até já havia levado o senador mineiro para um almoço, no Palácio da Alvorada, no fim do ano passado, com o presidente da República
O encontro do líder com o presidente tinha sido pedido por Bezerra, que queria transmitir a insatisfação do MDB com o Boçalnaro, que se mostrava simpatizante com Alcolumbre e Pacheco, apesar de ter declarado neutralidade, e, também, os 2 senadores estariam até utilizando a influência do governo nas negociações. Houve até quem afirmasse, entre os interlocutores do assunto, que os 2 senadores do DEM chegaram mesmo a falar em levar demandas de ministérios ao presidente. Na bancada do MDB, foi confirmado que ele disse claramente ao líder que Pacheco era seu candidato no Senado, e que Bezerra teria citado a regra da proporcionalidade, segundo a qual a maior bancada teria direito à presidência.
Além disso, consta que Bezerra teria dito que a bancada do MDB vai aumentar na próxima semana, com a provável filiação do paraibano Veneziano Vital do Rego e da capixaba Rose de Freitas, e que já houve acertos com PSDB e Podemos. Com isso - frisou Bezerra - o MDB passaria a contar com 37 votos. E o capitão Bolsonaro teria reafirmado que não mudaria sua posição. É bom lembrar que essa decisão praticamente tira da disputa os dois líderes do governo, no Senado e no Congresso, respectivamente Bezerra e Eduardo Gomes (TO). (et)
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Fontes afirmam que Bezerra já teria indicado a interlocutores que vai abdicar da pré-candidatura nos próximos dias
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