O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) que se cuide. Afinal, quem sempre brecou pedidos de impeachment e não colocava na pauta da Câmara, o presidente da casa, Rodrigo Maia, está a menos de 10 dias para deixar a função, e ele próprio disse que "será inevitável debater o impeachment do presidente" em futuro breve. Aliás, falhas do Governo federal na pandemia da covid-19 provocaram forte aumento no número de pedidos de impeachment do seu Jair. Por exemplo, desde o início do seu mandato, foram protocolados na Câmara dos Deputados 61 pedidos, e apenas 7 são anteriores a março do ano passado, quando começou a pandemia.
A crise sanitária nacional e a falta de oxigênio que matou pacientes no Amazonas e no Pará representam também a base de uma nova denúncia coletiva, que, pela 1ª vez, une 5 partidos de oposição - PT, PDT, PSB, Rede e PCdoB) - e deve tornar-se oficial e ser protocolada ainda nesta semana. Enquanto isso, exie movimentos sociaism stem 56 pedidos de impeachment presidencial parados na presidência da Câmara, e outros 5 foram arquivados por questões formais, como por exemplo a falta de assinaturas. Ou seja: o julgamento ou não do Boçalnaro depende de quem será presidente da Câmara.
Pois é: em síntese, tem aumentado significativamente - em grande parte de capitais e maiores cidades brasileiras - pressões de partidos políticos e movimentos sociais para que o capitão Bolsonaro seja processado por crime de responsabilidade, uma tendência que vem aumentando com a pandemia. Para se ter uma ideia, panelaços voltaram a ser registrados após o caos em Manaus. E, para este final de semana, foram previstas carreatas em várias capitais, com o mote #Fora Bolsonaro. (et)
Comentários
Postar um comentário