Um pai e 4 filhos em casa. Ok! Lindo! Mas um deles está armado, com um revólver na cintura. A 'coisa' pode não parecer estranha agora. Mas é, sim! Por mais que o 'cara' queira parecer normal, claro que não vai conseguir. E atenção p'ra cara de normalidade dele! E dos outros também! A cena é simplesmente um absurdo, e não foi divulgada assim por descuido, não. Foi intencional mesmo! O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) sabia - claro e evidente - que o filho estava armado; talvez até imaginasse que todos estivessem. Não é coisa de Chefe de Estado ou de Chefe de Governo, mas, p'ra ele, pouco importa! Ele não quer nem saber do que se trata. "Fo..-se essa frescura e me deixem curtir meus meninos" - pensa ele, sem se preocupar nem com a reeleição.
Caros e caras: o sujeito vira presidente da República, por obra e graça de u'a manobra capitalista. e com isso transforma-se em Chefe do Estado e Chefe de Governo dessa República (que p'ra ele pouco importa) e faz questão de mostrar que não se importa. Digamos que, até aí, tudo bem. Contudo, a realidade 'real' da casa dele não pode - e não deve - ser exibida como fazem outras famílias, com todas as peculiaridades e até manias de cada um. E - muito menos - quando cada um (ou pelo menos um) quer exibir um brinquedinho arriscado de modo a parecer comum fazer isso em casa.
Gente: comum ou não, não é o caso! Seu Jair é presidente da República. Ele não deve, em especial por não ser de bom alvitre, ficar mostrando a todos a felicidade da sua família em momentos mais íntimos, como por exemplo portando revólver na cintura. Ora, ora! No Brasil, não é permitido esse tipo de brincadeira. No máximo, um porte de arma em casos de o portador correr risco de vida. É o caso, talvez, pela atividade dele. Porém, essa de se exibir armado é coisa de gente frustrada ('Olh'aí, eu posso!'). E o capitão que virou comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras mostra-se orgulhoso, como que dizendo: "Tão vendo aí? Meus meninos têm armas e podem se defender".
Sinceramente, não sei se tenho piedade do Boçalnaro, dos filhos dele, de pai e filhos ou de nós - brasileiros comuns, eleitores mortais - que daqui a 2 anos vamos voltar às unas para, de novo, eleger um presidente da República, num processo viciado que pode, perfeitamente, no dar um governante da mesma laia do que temos. É triste imaginar essa probabilidade sem poder fazer nada nesse processo - repetindo - viciado. E mais triste ainda: sabemos dessa particularidade; sabemos
onde é programada; sabemos como chegar à saída; e não sabemos como fazer sem riscos. (et)
Comentários
Postar um comentário