Rapaz, olh'aí aonde chega a desfaçatez. Depois de tudo o que já se soube que fez a família Bolsonaro, no setor de picaretagens - primeiramente, dos 3 filhos mais velhos do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), até mesmo do mais novo deles, vereador reeleito no Rio de Janeiro, passando pelo hoje senador e ex-deputado estadual do Rio (praticante da famosa 'rachadinha') e pelo deputado federal que acusou a China de espionagem no Brasil -, vem agora o filho nº 4, caçula dos homens, dono de u'a empresa - em Brasília - de agenciamento de matérias de promoção e notícias, também fazendo as suas.
Pois não é que a empresa do rapaz foi divulgada, em textos e filmagens, por outra do mesmo estilo de promoções fantasiosas que presta serviços ao governo do excelentíssimo capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras? Pois é: e a foto que ilustra a divulgação da notícia mostra os dois - pai e filho - alegres e satisfeitos, com sorrisos de cumplicidade. Claro! Os dois sabem - não só o filho, mas também (e principalmente) o pai - que a verba remuneratória da empresa contratada pode ser cortada se não socorrer o jovem, embora o proprietário dela tenha garantido que essa condição não é prevista.
O certo, porém, é que - prevista ou não a condição - todo mundo sabe da particularidade: diante da mínima reclamação, principalmente se do jovem, o contrato de prestação de serviços é rompido. Daí a lealdade da empresa prestadora, que jamais iria negar-se a u'a parceria com o caçula de Boçalnaro. E, mis uma vez, a cobrança: isso é coisa de Chefe de Estado, e, muito menos, de Chefe de Governo? Ô, capitão, assuma de vez o seu papel; pare de se postar como menino brincando de presidente; bota os pés no chão; aterriza e assuma a verdade, homem; atenção para a sua busca da reeleição! (et)
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