Dois senadores do MDB tinham fortes chances de contar com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) para se eleger presidente do Senado: o tocantinense Eduardo Gomes, líder do Governo no Congresso, e o pernambucano Fernando Bezerra Coelho, líder do Governo no Senado. A possibilidade foi admitida por auxiliares palacianos de Boçalnaro, comentando que a tendência era essa, antes de ele se reunir com o atual presidente do Senado, Daví Alcolumbre, e prometer apoiar o seu indicado. Conforme a Folha de S. Paulo, Alcolumbre foi ao presidente reclamar de não ter sido apoiado na sua intenção de se reeleger, que uma interferência do Supremo Tribunal Federal vetou.
A promessa de apoiar o indicado de Alcolumbre foi anunciada pelo próprio Alcolumbre, depois da reunião, na 3ª feira à noite, em que Boçalnaro prometeu isso, a qual foi pedida para o presidente do Senado externar sua insatisfação com o Poder Executivo no processo em que o Poder Judiciário barrou a possibilidade de uma reeleição no Poder Legislativo. É bom atentar para que a Constituição fixa a harmonia e independência dos Poderes da República. Quer dizer: o Judiciário errou. Porém, o Executivo não tem poder de polícia, nesse caso. Não é da competência dele nem chamar atenção!
Quanto a Mesa do Senado, ficou uma dúvida, diante da promessa do capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras: a Folha de S. Paulo mostrou. na terça\8, que o MDB não consta da lista de 6 nomes de onde Alcolumbre pretende tirar seu escolhido até o final da semana, quando terminam as conversas individuais com senadores, que vem conduzindo desde a noite de 2ª feira. A lista tem 3 do PSD: Antonio Anastasia (MG), Nelsinho Trad (MS), Lucas Barreto (AP); dois do DEM: Rodrigo Pacheco (MG), Marcos Rogério (RO); e um do PP: Daniella Ribeiro (PB), licenciada.
Resta outra dúvida: o presidente Boçalnaro vai - mesmo - tentar influenciar na eleição do presidente do Senado, se não quis se meter na questão STF-Senado?
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