Interessante, hein! O presidente Jair Bolsonaro (ufa! É lei, né?) quis compartilhar com o Supremo Tribunal Federal a responsabilidade do ônus da quarentena do covid-19, mas não deu certo. Claro! Ele levou ao gabinete do presidente do STF - acompanhado de alguns ministros, entre eles o dono da chave do cofre em espeial, seu principal escudeiro e responsável pelo plano de enriquecer mais os já ricos e empobrecer ainda mais os já pobres (foi eleito p'ra isso) - os empresários que haviam ido ao Palácio do Planalto choramingar porque a quarentena está ameaçando inverter o plano para o qual o presidente foi eleito e, então, deixá-los menos ricos. Ora, o presidente do STF poderia, parafraseando Boçalnaro, ter dito: "E daí? Querem que eu faça o quê?". (Aliás, ele quase falou isso, né?)
E então? Qual foi mesmo o real objetivo de o capitão-presidente correr ao Judiciário com agentes do capital? Ou seria mesmo um S.O.S. (algo assim como 'não sei o que fazer; me ajude')? Porém, se assim fosse, seria com aquela prepotência toda? Sei não, hein! Talvez não seja 'compartilhar o ônus da quarentena', e sim dividir a responsabilidade da violação do isolamento social, no que, também, o Supremo não tem por que compartilhar. É possível, claro, que tenha sido - num primeiro momento - uma demonstração de que buscava mesmo um socorro e que as empresas aguardassem. Em dado momento de 'salve-se quem puder', como a situação atual até pode admitir, vale quase tudo!
O certo é que Boçalnaro deve, sim, estar apavorado. Recebe diariamente mensagens de apoio dos seus adeptos de todo o país - principalmente de Brasília, onde (ao que parece) deve ter uma igreja evangélica que manda sempre seus fieis 'puxarem o saco' dele na porta do Palácio da Alvorada -, mas também mensagens, nacionais e internacionais, de protesto. A mais significativa foi o editorial da revista científica internacional The Lancet, sobre a evolução da pandemia do coronavírus, que afirmou: "Bolsonaro precisa mudar drasticamente seu rumo ou terá de ser o próximo a sair".
A revista destacou sua preocupação com o avanço do covid-19 no Brasil, frisando que "talvez a maior ameaça à resposta à covid-19, para o Brasil, seja o presidente Jair Bolsonaro". Quer dizer: só ele ainda não viu que está na contramão, nessa pandemia! Mas, claro, pô! Ele segue o mesmo rumo do controverso presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Não dá, né? Aliás, ele deveria era preocupar-se mais com o fato de, na China, ser chamado de "o Trump dos trópicos", como é. (et)
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