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Bolsonaro\ manifestações\ DF


   No Distrito Federal, o uso de máscaras nas ruas é obrigatório,  há um mês, e é proibido promover manifestações públicas. Tais medidas compõem o conjunto de normas adotadas pelo Governo local para proteger a população da capital federal do coronavírus, que vem matando gente em todo o mundo e que o Brasil já se tornou o quarto país onde mais já morreram pessoas. Quer dizer: esse vírus - de letalidade comparada às piores já registradas em pandemias e epidemias anteriores - não pode ser ignorado ou relegado a segundo plano, como se fosse "uma gripezinha qualquer". O cidadão deve, sim, proteger-se e seguir as recomendações das autoridades na quarentena da doença (a covid-19). No mundo inteiro, as autoridades impõem restrições para proteger moradores nas cidades!
   Geralmente, quando u'a pessoa viola a legislação vigente é chamada à atenção ou, até mesmo, reprimida. No Brasil, porém, não é assim. O presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar, né?) circulou sem máscara neste domingo, na Esplanada dos Ministérios (em frente ao Palácio do Planalto), e, além de cumprimentar pessoas pegando nas mãos, ainda abraçou crianças. E ficou por isso, inclusive com os pais - orgulhosos - achando lindo! Gente, a Esplanada dos Ministérios fica vazia nos domingos, a não ser pelos turistas que vão tirar fotos. Mas o espaço entre o palácio e o Supremo Tribunal, atrás do Congresso, estava cheio de gente portando bandeiras e cartazes contra a democracia, pedindo p'ra fechar dois Poderes da República. E ele participou ativamente! Talvez até tenha organizado. Quem estava junto? Ora, o filho Flávio Bolsonaro, tido por muitos como chefe do 'gabinete do ódio'.
    Foram muitas as manifestações e críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados). Houve até u'a faixa pregando "intervenção militar" e outra que defendia "intervenção no STF". O Supremo tem sido alvo de ataques - da parte dos Boçalnaros e apoiadores - após a Corte ter autorizado o cumprimento de mandados de busca e apreensão que tinham bolsonaristas investigados no inquérito das fake news como alvos.         (et)

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