Pôxa, estamos mesmo numa republiqueta, sem o princípio básico da democracia - inscrito na Carta Magna da legislação brasileira - de independência dos Poderes da República, "harmônicos entre si". Ora, seguindo o exemplo do pai e dos aliados, que não se importam com o que seja 'conviver em harmonia', vem também o filho do presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar, né?) criticar o STF (Supremo Tribunal Federal), como se fosse uma pequena e pouco representativa entidade de lideranças bairristas que pode ser contestada a qualquer instante. E o pior: aparece todo-poderoso, com ameaça de ditadura; de "conflito ainda maior, que não é mais u'a questão de se, mas sim de quando".
Pois é: o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se acha 'o dono da cocada preta' (por ser não só do Poder Legislativo, mas também - e principalmente - filho do presidente), afirmou que tal ruptura já é discutida no meio político. "Não se enganem", frisou ele. "As reuniões de altas autoridades, até de setores políticos, por exemplo eu, a Bia, etc, a gente discute isso, porque a gente estuda história. Sabemos que não foi de uma hora p'ra outra que começou a ditadura na Venezuela; foi aos poucos."
O filho do capitão Boçalnaro disse que as buscas autorizadas pelo STF, na 4ª feira (e ele tem certeza disso), "amanhã vão ser na minha casa, cumprindo mandado de busca". E deu um palpite: "Vão entrar na nossa casa dando risadas". Mas ele disse entender "quem tem uma postura moderada, para não chegar o momento da ruptura, momento de cisão ainda maior". Após criticar os ministros (do STF) Alexandre de Moraes e Celso de Mello, Eduardo lembrou que, após a saída do ex-ministro Sérgio Moro do governo, o Supremo divulgou o vídeo de "uma reunião secreta" - gravação citada por Moro como possível prova de que Bolsonaro interferiu na PF - e depois "solicitou o celular do presidente da República".
Porém, como divulgado, ao contrário disso, o Supremo não pediu o celular do capitão. Foram os partidos PDT, PSB e PV que reivindicaram ao STF a apreensão dos aparelhos indicados nas investigações sobre interferência política na Polícia Federal, e a Corte encaminhou ao procurador geral do MPF os pedidos dos partidos, para que a Procuradoria-Geral da República emita um parecer. E, ao que se sabe, o MPF deve até posicionar-se contra a apreensão dos celulares do presidente. Ou seja: tem exagero nessa história. E mais, o filho do Boçalnaro arma u'a ditadura achando que ele vai ser o Príncipe Charles e ficar com a mulher (duquesa de quê, mesmo?) vivendo nababescamente do quê? (et)
Porém, como divulgado, ao contrário disso, o Supremo não pediu o celular do capitão. Foram os partidos PDT, PSB e PV que reivindicaram ao STF a apreensão dos aparelhos indicados nas investigações sobre interferência política na Polícia Federal, e a Corte encaminhou ao procurador geral do MPF os pedidos dos partidos, para que a Procuradoria-Geral da República emita um parecer. E, ao que se sabe, o MPF deve até posicionar-se contra a apreensão dos celulares do presidente. Ou seja: tem exagero nessa história. E mais, o filho do Boçalnaro arma u'a ditadura achando que ele vai ser o Príncipe Charles e ficar com a mulher (duquesa de quê, mesmo?) vivendo nababescamente do quê? (et)
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