Well... Nessa altura dos acontecimentos, quem (ou o quê) deveria protestar contra a agressão aos jornalistas do Estadão. neste domingo, em frente ao Palácio do Planalto (em Brasília), por pessoas defensoras do capitão Bolsonaro, já o fizeram. Ótimo! Fizeram certo! Então, o que vou fazer agora (também protestando) é apenas agregar-me às entidades e personalidades que cumpriram o dever cívico de defesa da liberdade do ser humano, que começa pela liberdade de imprensa e garante a livre expressão de ideias e de pensamentos. Sim, mas tenho de fazer! Sou parte dessa categoria agredida; também fui agredido. E os agressores estão aí, soltos. prontos para atacar de novo, como um bando de animais selvagens que fazem a vigília do chefe. Portanto, a liberdade continua ameaçada!
Era o fim da liberdade de ideias que aquelas pessoas bolsonaristas pretendiam na Praça dos Três Poderes. E se sabe que, quando não se tem liberdade de ideias, o próximo passo será o fim da liberdade da pessoa, que vira coisa e deixa de ser humano. Ah, que triste sina morrer em uma cadeia, tal qual um animal irracional, como tantas vezes aconteceu em quarteis brasileiros, nos anos de chumbo da ditadura militar iniciada em 1964, e muitas vítimas ainda não apareceram (algumas, nem o Exército parece saber aonde foram - algo assim como será que podem ter ido p'rum tambor de cal?) E é a volta dessa ditadura que aquele monte de gente (sem máscaras) concentrada na praça defende.
Pois é! E o presidente Jair Bolsonaro (pô, é Lei!) ainda questionou, nesta segunda-feira, se as agressões a jornalistas realmente ocorreram, pois ele não viu de onde estava, na calçada do Palácio do Planalto, a alguns metros da multidão. E comentou, com apoiadores concentrados na saída do Palácio da Alvorada, que se aconteceram mesmo foram praticadas por "pessoas infiltradas". Mais cedo, no facebook, Boçalnaro já havia dito que não viu as agressões de pessoas que o apoiam aos jornalistas, e fisou: "Se houve agressão, é algum infiltrado e tem que ser punido". Ainda no facebook, ele garantiu que "também condena a violência". E afirmou, contudo, que, na porta do palácio, "apenas assisti à alegria de um povo que, em manifestação pacífica, defendia a democracia e a liberdade".
Ora, ora! Por nossa senhora da letra miúda, é baixeza de espírito. E ele inda quis dar a entender u'a boa convivência familiar, fora do gabinete paralelo dos 3 filhos no Palácio do Planalto, levando pelo braço a filha Laura, sobre a qual quis dar uma ideia - em janeiro - de que poderia ser boa presidente em período daqui uns 20 anos. Ah, não! Criada nesse ambiente! Sai p'ra lá, espírito mau! (et)
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