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Mostrando postagens de maio, 2020

Bolsonaro\ manifestações\ DF

   No Distrito Federal, o uso de máscaras nas ruas é obrigatório,  há um mês, e é proibido promover manifestações públicas. Tais medidas compõem o conjunto de normas adotadas pelo Governo local para proteger a população da capital federal do coronavírus, que vem matando gente em todo o mundo e que o Brasil já se tornou o quarto país onde mais já morreram pessoas. Quer dizer: esse vírus - de letalidade comparada às piores já registradas em pandemias e epidemias anteriores - não pode ser ignorado ou relegado a segundo plano, como se fosse "uma gripezinha qualquer". O cidadão deve, sim, proteger-se e seguir as recomendações das autoridades na quarentena da doença (a covid-19). No mundo inteiro, as autoridades impõem restrições para proteger moradores nas cidades!    Geralmente, quando u'a pessoa viola a legislação vigente é chamada à atenção ou, até mesmo, reprimida. No Brasil, porém, não é assim. O presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar, né?) circulou sem máscara n

Bolsonaro\ Filho\ ditadura(?)

    Pôxa, estamos mesmo numa republiqueta, sem o princípio básico da democracia - inscrito na Carta Magna da legislação brasileira - de independência dos Poderes da República, "harmônicos entre si". Ora, seguindo o exemplo do pai e dos aliados, que não se importam com o que seja 'conviver em harmonia', vem também o filho do presidente Jair Bolsonaro (ufa, vai passar, né?) criticar o STF ( Supremo Tribunal Federal), como se fosse uma pequena e pouco representativa entidade de lideranças bairristas que pode ser contestada a qualquer instante. E o pior: aparece todo-poderoso, com ameaça de ditadura; de "conflito ainda maior, que não é mais u'a questão de se , mas sim de quando ".     Pois é: o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se acha 'o dono da cocada preta' (por ser não só do Poder Legislativo, mas também - e principalmente - filho do presidente), afirmou que tal ruptura já é discutida no meio político. "Não se enganem", frisou

Bolsonaro\ Chefe do Executivo

    Ah, então, Sua Excelência o presidente da República, capitão do Exército Jair Messias Bolsonaro (ufa, é lei, né?), quer armar a população e, assim, evitar uma ditadura?! Ora, ele afirmou claramente que  "é facílimo instituir u'a ditadura aqui no país". Ele perguntou (e ele mesmo respondeu): "Como se começa uma ditadura?" Desarmando a população. "Qual o bem maior do cidadão?" Sua liberdade. Por isso, pediu providências aos ministros da Justiça e da Defesa Nacional (naquele linguajar vulgar que ele gosta). "Eu quero, ô ministros da Justiça e da Defesa, que a população se arme, p'ra não aparecer um filho da puta p'ra impor uma ditadura aqui, porque é facílimo fazer isso". Ele bem que 'tá tentando!   Continuando no nível rasteiro em que certamente foi seu berço, o presidente Boçalnaro citou exemplos municipais p'ra dizer que se fosse ditador não estaria querendo armar o povo: "Um bosta de um prefeito faz uma bosta d

Regina\ Bolsonaro\ (des)prestígio?

  Ora, ora! Então, a Excelentíssima Secretária Especial de Cultura da Presidência da República achou-se vítima de  "matérias tendenciosas e maldosas", feitas por jornalistas que chamou de "venenosos" em entrevista concedida no último sábado?! Porém, desde que foi nomeada para essa Secretaria, pelo presidente Jair Bolsonaro (ufa, é lei, né?), tem sido vítima - mesmo - é de gente da própria ala ideológica do governo, onde ela se acomodava bem, e de outra ala onde era muito querida (a artística), que, tal qual Sérgio Moro com a sua, largou em troca - certamente - de alguma promessa muito vantajosa.    Realmente, a ex-namoradinha do Brasil não está assim tão prestigiada no governo, não! Vejam que o secretário adjunto da pasta, Pedro Horta, foi exonerado no dia anterior (6ª feira), sem ela saber, por decisão do ministro Braga Netto, da Casa Civil. Horta chegou à secretaria adjunta no final de abril, após ter sido chefe de gabinete de Regina. Da mesma forma (sem ela s

Bolsonaro\ Reunião\ Baixo nível

O presidente Jair Bolsonaro (ufa, é lei, né!) afirmou, na reunião ministerial de 22 de abril - conforme transcrição enviada ao Supremo Tribunal Federal pela AGU (Advocacia Geral da União) -, que não iria "esperar foder minha família ou algum amigo". E explicou: "Já tentei substituir a segurança nossa, no Rio de Janeiro, e não consegui. Mas não vou esperar. Não estamos aqui p'ra brincadeira". Ora, ora! Então, Sua Excelência  é de baixar o nível nas suas reuniões... Uai! Que é isso, capitão? Aonde vamos desse jeito? Vamos estudar gíria na Língua Portuguesa?     Quanta insensatez, hein! Não vou cansar-me nunca de chamá-lo de insensato! Antes, eu imaginava que, talvez, em algum dia, pudesse vir a admirá-lo. Mas não ! Depois dessa será difícil! O presidente Boçalnaro mostrou claramente que reunião ministerial, p'ra ele, não é coisa séria. Aliás, a conduta dele na Presidência não tem sido mesmo algo sério! Ele tem sido desrespeitoso não só com os seus mini

Bolsonaro\ Bom senso\ O quê?!

   Gente, existem pessoas que nem se importam se serão ou não consideradas insanas; pessoas que não se importam de ter ou não ter bom senso (aliás, é exatamente por não ter bom senso que elas são assim). E sabem qual o melhor exemplo disso aqui no Brasil? Um chocolate p'ra quem respondeu 'Jair Bolsonaro'. Sim, caros leitores. O presidente Jair Bolsonaro (ufa, é lei, né?) não se preocupa em ser qualificado de insensato por quem quer que seja. Claro, né! Quem não tem bom senso não vai mesmo preocupar-se com isso. Lá no fundo da sua cabecinha de capitão reformado do Exército, 'bom senso' é coisa de gente comum; não é sentimento para um super-homem que "uma gripezinha" não derruba.    O presidente Boçalnaro fez nesta 5ª feira novo apelo - a governadores e prefeitos - para uma reavaliação das restrições - adotadas nos Estados e municípios - contra a pandemia do covid-19. Ele criticou os chefes de Executivos que adotaram tais medidas e garantiu que, com

Bolsonaro\ cartão corporativo

   O presidente Jair Bolsonaro (ufa, é lei, né?) já foi ferrenho crítico, quando era deputado federal, dos gastos da Presidência da República com os chamados cartões corporativos. Por exemplo, em discurso na Câmara, em 2008 (filiado ao PP), desafiou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ah, olh'aí o porquê da birra) a "abrir os gastos" com o cartão. E já depois de eleito, em 2018, na etapa chamada 'Governo de transição', o então coordenador do grupo e hoje ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que na gestão Bolsonaro essa forma de pagamento seria eliminada. No entanto, conforme o  jornal O Estado de S. Paulo , a i deia nunca foi p'ra frente. Aliás, ao contrário, o cartão 'tá sendo muito usado!    Em dezembro último, o Estadão contou que o Governo deixou de seguir orientação do Supremo Tribunal Federal e não explica como usa o cartão corporativo da Presidência, alegando que a "abertura dos dados e notas fiscais" poderia pôr

Bolsonaro\ STF \ Não parceria

   Interessante, hein! O presidente Jair Bolsonaro (ufa! É lei, né?) quis compartilhar com o Supremo Tribunal Federal a responsabilidade do ônus da quarentena do covid-19, mas não deu certo. Claro! Ele levou ao gabinete do presidente do STF - acompanhado de alguns ministros, entre eles o dono da chave do cofre em espeial, seu principal escudeiro e responsável pelo plano de enriquecer mais os já ricos e empobrecer ainda mais os já pobres (foi eleito p'ra isso) - os empresários que haviam ido ao Palácio do Planalto choramingar porque a quarentena está ameaçando inverter o plano para o qual o presidente foi eleito e, então, deixá-los menos ricos. Ora, o presidente do STF poderia, parafraseando  Boçalnaro , ter dito: "E daí? Querem que eu faça o quê?". (Aliás, ele quase falou isso, né?)     E então? Qual foi mesmo o real objetivo de o capitão-presidente correr ao Judiciário com agentes do capital? Ou seria mesmo um S.O.S. (algo assim como 'não sei o que fazer; me ajude&

Bolsonaro\ Imprensa\ Não liberdade

   Well... Nessa altura dos acontecimentos, quem (ou o quê) deveria protestar contra a agressão aos jornalistas do Estadão. neste domingo, em frente ao Palácio do Planalto (em Brasília), por pessoas defensoras do capitão Bolsonaro, já o fizeram. Ótimo! Fizeram certo! Então, o que vou fazer agora (também protestando) é apenas agregar-me às entidades e personalidades que cumpriram o dever cívico de defesa da liberdade do ser humano, que começa pela liberdade de imprensa e garante a livre expressão de ideias e de pensamentos. Sim, mas tenho de fazer! Sou parte dessa categoria agredida; também fui agredido. E os agressores estão aí, soltos. prontos para atacar de novo, como um bando de animais selvagens que fazem a vigília do chefe. Portanto, a liberdade continua ameaçada!     Era o fim da liberdade de ideias que aquelas pessoas bolsonaristas pretendiam na Praça dos Três Poderes.  E se sabe que, quando não se tem liberdade de ideias, o próximo passo será o fim da liberdade da pessoa,

Bolsonaro\ Moro\ Pensão ilegal

  Ora, ora! Então, o ex-ministro Sério Moro será convocado a explicar à Justiça a denúncia de que o presidente Jair Bolsonaro (êta, é Lei!) queria ter acesso a atos da Polícia Federal (quer dizer: fazer interferência política), especialmente em ações em tramitação no Supremo Tribunal Federal. Certo. Parabéns ao Jurídico da Presidência da República! E nesse imbróglio todo que virou a relação do presidente Boçalnaro e o seu ministro da Justiça e da Segurança Pública, certamente que vai entrar na investigação também a declaração de Moro de que, para aceitar ser ministro, negociou apenas uma pensão p'ra sua mulher, se viesse a ser assassinado na função. Que coisa mais estranha, hein!    Pois é: como o hoje ex-ministro largou a magistratura (22 anos como juiz)  p'ra ser ministro de Estado, então sua muilher realmente ficaria desamparada se ele morresse, pois a função não dá direito a pensão e ele não tem mais previdência. Eis a coisa estranha! Ou seja: Sérgio Moro pediu (e, se