O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) está contando, ultimamente, com uma nova companhia, ou nas suas viagens ou pessoalmente no Palácio do Planalto, vinda das Alagoas e trazida não se sabe por quem (talvez até por influência da força do Boçalnaro p'ra eleger um alagoano presidente da Câmara dos Deputados). Bem... O certo é que o senador alagoano e ex-presidente da República Fernando Collor vem ganhando abertura no governo federal, uma mudança significativa, já que ele, antes, chegou a ser tratado no Palácio até de "grande mentiroso". E, também, Collor foi a duas viagens do Boçalnaro ao Nordeste: uma inauguração de obras em Alagoas e uma reunião ministerial para discutir preços dos combustíveis.
Em outra oportunidade, o senador agradou na Presidência da República, quando recusou convite do governador João Dória para lançamento da campanha de vacinação com a chinesa Coronavac. E, atualmente, Collor defende o capitão - hoje comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras - nas redes sociais, publicações que têm boa repercussão. E às vezes reage nervoso. Neste mês mesmo, ao ler uma crítica do ator Bruno Gagliasso, comentou: "Ah, vai p'ra Noronha e para de encher o saco". Alguns parlamentares federais nordestinos já falaram que a aproximação de Collor com o Planalto foi pelas mãos do deputado alagoano que a dinheirama liberada pelo Boçalnaro conseguiu elegê-lo presidente da Câmara, Arthur Lira.
Interessante: Lira acabou ganhando influência como um dos líderes do Centrão na Câmara, que agora dá sustentação ao governo do capitão. Estranhamente irônico que Collor havia criticado a posição do Boçalnaro de se aproximar do bloco. Por exemplo, em maio passado, ele atacou a participação do presidente em protestos antidemocráticos e também "acordos obscuros" em busca de maioria. Collor declarou: "Agora, ele resolve fazer entendimentos políticos, mas é fundamental que sejam feitos à luz do dia, com transparência, com a participação da mídia, da imprensa, da população, para que todos sejamos informados de quais pessoas e quais partidos políticos são chamados para compor o governo. (et)
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