Pular para o conteúdo principal

Bolsonaro\'racismo'\ódio

 

Neste sábado, dia seguinte ao da Consciência Negra e 2 dias depois do assassinato do cidadão negro José Alberto (chamado de 'Beto' pela madrinha), no estacionamento de uma loja do Carrefour em Porto Alegre\RS - massacrado a chutes e pontapés por agentes de segurança -, quando todo o país estava muito mais chocado com a realidade que no dia da execução e no seguinte, o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) comentou sobre o racismo no Brasil, mas sem usar a expressão, e criticou quem condena essa prática, dizendo  que, na verdade, o que faz é "pregar a discórdia" e então  "o seu lugar é no lixo".

O capitão não citou diretamente o assassinato de João Alberto Silveira Freitas nem as manifestações de protesto feitas em algumas capitais brasileiras.  Boçalnaro, porém, afirmou que "aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem faz  isso deve estar no seu lugar, que é o lixo". E frisou: "Somos um povo miscigenado. O Brasil é uma única família, na qual podemos contemplar uma diversidade maior do que em países inteiros", Para o capitão, "o que conquistou a simpatia de todo o mundo foi a essência desse povo".

No entanto, Jair Boçalnaro achou por bem condenar as pessoas que se manifestam a favor da igualdade e da justiça social, enfatizando que querem, na verdade, promover uma divisão de classes no país. O capitão acha que "há quem queira destruir essa simpatia e botar no lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre classes, sempre mascarados de 'luta por igualdade' ou 'justiça social', tudo em busca de poder". Ora, seu Jair, condenar o frio assassinato de um cidadão, no momento em que ele fazia compras com sua mulher - ou seja: exercia um direito, que incrementa o já absurdo recolhimento de impostos e aumenta a arrecadação do governo  - é praticar o ódio? Aterriza, capitão! Bota os pés no chão!     (et) 













Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bolsonaro\ STF \ Não parceria

   Interessante, hein! O presidente Jair Bolsonaro (ufa! É lei, né?) quis compartilhar com o Supremo Tribunal Federal a responsabilidade do ônus da quarentena do covid-19, mas não deu certo. Claro! Ele levou ao gabinete do presidente do STF - acompanhado de alguns ministros, entre eles o dono da chave do cofre em espeial, seu principal escudeiro e responsável pelo plano de enriquecer mais os já ricos e empobrecer ainda mais os já pobres (foi eleito p'ra isso) - os empresários que haviam ido ao Palácio do Planalto choramingar porque a quarentena está ameaçando inverter o plano para o qual o presidente foi eleito e, então, deixá-los menos ricos. Ora, o presidente do STF poderia, parafraseando  Boçalnaro , ter dito: "E daí? Querem que eu faça o quê?". (Aliás, ele quase falou isso, né?)     E então? Qual foi mesmo o real objetivo de o capitão-presidente correr ao Judiciário com agentes do capital? Ou seria mesmo um S.O.S. (algo assim como 'não sei o que fazer; me ...

Portal AZ\ Censura continua...

   Teresina está completando nesta 4ª feira 13 dias com um dos seus principais portais de notícias - o Portal AZ - sendo divulgado com a mensagem "estamos sob censura" e a foto do seu diretor, na 1ª página, com uma tarja preta sobre a boca e a informação de que ele está preso e não pode escrever sua coluna - aliás, o material jornalístico mais lido, todos os dias, há mais de 20 anos, em todo o PI. Arimateia Azevedo - o preso - já é uma tradição nessa prática de ser perseguido e ter matérias fora de circulação; é comum, aqui em Teresina, ele ganhar causas na Justiça, quase todos os meses. A censura à liberdade de expressão - pior tipo de censura à imprensa - está sempre no seu encalço e é sempre vencida pela Constituição. Daí a estranheza de, agora, essa carta não ter sido cumprida.    Já escrevi aqui perguntando 'Cadê o CNJ?' 'Cadê a Constituição?' Ora, não é estranho a gente ler na Carta Magna que é proibida a censura à imprensa e, no entanto, ler em uma...

E agora? E o meio ambiente?

  O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) não quer mesmo comentar o resultado da eleição para a presidência dos Estados Unidos, que desde sábado o mundo inteiro sabe que o democrata Joe Biden  derrotou o republicano Donald Trump, candidato à reeleição, mas o próprio derrotado e o Boçalnaro - além de dois países -, ainda se negam a aceitar. O capitão do Exército Brasileiro que ainda não assumiu a posição de Chefe de Estado e Chefe de Governo do Brasil, e apenas brinca de presidente, negou  à rede de comunicação CNN que tenha falado sobre a eleição norte-americana com o seu vice, general Hamilton Mourão.    "Nunca conversei sobre assuntos dos Estados Unidos" com o vice-presidente, e "o que ele falou sobre os Estados Unidos é opinião dele", afirmou Boçalnaro , que frisou: "Nunca  conversei com ele sobre Estados Unidos, e não tenho falado com ele sobre outro assunto". Esse desmentido do presidente foi feito depois que o general Mourão disse, na 2ª fei...