Interessante... Essa mania de brincar com coisas sérias, que a gente sempre observa no presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), parece ter sido ensinada à meninada dele. E deve ter sido como brincadeira mesmo. Mas, não é que o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, também fez a brincadeira com a China, na 2ª feira, e ainda a acusou de espionagem? Claro que a reação foi imediata e o Governo chinês respondeu chateado. Chegou ao ponto de membros da Comissão defenderem a destituição de Eduardo da presidência. E, agora, como ficamos então? Evidente que Eduardo não tem mais a isenção necessária!
Claro que, mesmo perdendo a função, ele não vai recuperar a seriedade que o cargo exige. O mesmo acontece com seu irmão no Senado. O assessor admitiu anteontem que houve mesmo, quando o hoje senador era deputado estadual, esquema da 'rachadinha' no seu gabinete na Alerj, mas sem ele saber. Ora, vamos fingir que seja verdade e que aquele monte de dinheiro das 'rachadinhas' na Assembleia não eram do conhecimento do deputado. Sim. Digamos que tenha sido assim. Quer dizer: ele não praticou a fraude; só teve o nome envolvido. Mesmo caso do irmão: não tem mais a seriedade que o cargo exige. Resta o mais novo dos irmãos, reeleito agora vereador no Rio de Janeiro: a brincadeira não apareceu.
Ora, ora, gente: será que ninguém na família tem desconfiômetro e saiba distinguir o erro do acerto? E quando digo 'na família' é na família mesmo. Não é nos quase 200 que adotaram a expressão 'Bolsonaro' no nome político p'ra se candidatar a vereador (e só um deles, o vereador no Rio) ganhou. Pois é: nem mesmo os verdadeiros 'Bolsonaro' parece saberem o que é certo e o que é errado no meio político-eleitoral. Eis talvez a razão de o capitão Jair Bolsonaro, comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras, não ter efetivamente assumido as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo da República Federativa do Brasil, e fica só brincando de Presidente da República, manifestando-se em casos que caberiam a algum ministro manifestar-se e deixando um ministro pronunciar-se onde o correto seria o presidente da República fazê-lo (o caso da abertura - a China - ilustra bem). (et)
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