O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar) foi mais uma vez defendido pelo prefeito de Parnaíba, ex-governador Mão Santa, no sábado\5, durante Convenção do partido Democratas. O prefeito condenou o bispo Juarez Souza da Silva por ter assinado, em julho passado, um manifesto com críticas ao atual presidente da República, que ele qualificou como "uma esculhambação". Mão Santa afirmou que o documento é "um livro de ofensas, de difamações e de calúnias, que mostra até a ignorância dos autores, inclusive religiosa". Estavam presentes o senador Ciro Nogueira (Progressisas); a deputada (também progressista) Iracema Portella; o prefeito tucano de Teresina Firmino Filho e ainda outras autoridades políticas.
A Igreja Católica considerou as declarações do prefeito como uma ofensa ao bispo de Parnaíba, que assinou o manifesto de críticas ao Boçalnaro juntamente com outros bispos de todo o Brasil. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, cumpriu agenda em Parnaíba, nesta 3ª feira, em meio à polêmica envolvendo o prefeito e o bispo, mas, durante a solenidade dos 75 anos da Diocese de Parnaíba, na Catedral de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, não fez referência direta ao episódio; apenas manifestou apoio ao trabalho do bispo no litoral. “Venho com sentimento de comunhão e solidariedade fraterna, com o coração da igreja e com o coração de todo o povo sofrido, com a lição da solidariedade, traçar um novo caminho".
Também defendeu o bispo Juarez o arcebispo metropolitano de Teresina, D. Jacinto Britto, que, em clara referência às declarações de Mão Santa, disse que a Igreja "não pode aceitar esse tipo de situação". E completou: “Faço um ato de solidariedade e um gesto de reparação pelas palavras insultuosas e inadequadas que o bispo recebeu. A mensagem está gravada pelas redes sociais, circulando por todo canto. Quero dizer que, de fato, nós não aceitamos, não podemos acolher e muito menos aprovar ou suportar calados o que vimos e ouvimos”.
Gente, realmente a vontade de cada um é própria; é de cada um. Claro que se essa vontade for prejudicial à sociedade como um todo ou em parte, ela precisa ser revista total ou parcialmente. E aí se enquadra a questão de alguém ser ou não considerado benfeitor ou malfeitor da humanidade (toda ou parte dela). Cada um, pois, tem ou terá um(a) escolhido(a) para o título de Cidadã(o) do Bem. Se a pessoa escolhe Jair Bolsonaro como tal, é problema dela, desde que a escolha não vá repercutir muito além de só puxar o saco. É incompreensível que possa ocorrer esse absurdo, mas o mundo é cheio de coisas estranhas e estúpidas, né? (et)
P.S. A solenidade desta terça contou com a presença do governador Wellington Dias e outras autoridades locais, mas o prefeito Mão Santa não apareceu. (et)
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