Vamos em frente, que lá vem gente! Vamos correr, p'ro bicho não pegar. Ele 'ta com fome (fome de dinheiro, mas se ela apertar ele fica incontrolável). O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) confirmou nesta 5ª feira que, no próximo ano, quer contar com meio milhão de reais do Orçamento da União para publicidade do Governo em veíulos de comunicação, não só os grandes. Ou seja: ele quer estender o uso da verba pública também entre os pequenos, isto é: haja grana! Com isso, o Boçalnaro quer simplesmente quadruplicar a previsão inicial da despesa com comunicação, em 2021. Conforme o jornal Folha de S. Paulo, estão previstos no Orçamento R$ 124,5 milhões para gastar com a imprensa, no próximo ano. Só que a previsão inclui apenas os maiores veículos.
A busca de novos recursos para publicidade do Governo na imprensa já não é coisa nova: no ano passado, o reforço de R$ 200 milhões solicitado ao Congresso foi negado. Com outras manobras, o secretário de Comunicação da Presidência acabou conseguindo transferir, em maio, das áreas de Saúde e Educação, 14 milhões de reais para a sua pasta. Em junho, o Governo tentou transferir R$ 83,9 milhões, do Bolsa-Família, mas recuou por pressão do Tribuinal de Contas da União. Agora, o Ministério das Comunicações, que administra a verba publicitária do Governo, defende que sejam beneficiados também pequenos veículos na escala de distribuição dos recursos, ao invés de pagar apenas os maiores.
Com a nomeação do genro do Sílvio Santos, deputado Fábio Faria, ministro das Comunicações, o SBT já teve aumentado o faturamento mensal no Governo. E, p'ra não parecer protecionismo, também a rede Record. A Globo, por sua vez, ficou quietinha lá no último lugar. Vejamos como ficará esse esquema no próximo ano. Não será de estranhar a ninguém a rede Globo dar um jeito de participar mais da ditribuição, por intermédio de pequenas empresas subsidiárias. (et)
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