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Bolsonaro\ Mais filho enrolado

                                                                                                                          Êita! Falou em Bolsonaro, o caldo começa a engrossar! E não é só num deles, não! Além do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) e do filho Flávio, hoje senador, que sempre foram citados em casos enrolados, estão aparecendo agora o vereador Carlos e a mulher Ana Cristina, ex-esposa do capitão Jair, que até o acusou de roubar 30 mil dólares e 200 mil reais, em espécie, além de joias, que ela tinha em um cofre na agência do Banco do Brasil da rua Senador Dantas (centro do Rio), na época em que o casal estava se separando e ela era chefe de gabinete de Carlos na Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro.

   Falando nisso, Carlos Bolsonaro manteve, pelo menos no período de 2007 a 2009, em uma agência (não identificada) do Banco do Brasil próxima à Câmara, um cofre particular alugado para guarda de bens, como indicam extratos bancários em nome do filho do presidente. No entanto, contrariando regras nesse sentido, os valores eventualmente mantidos ali não foram declarados à Justiça Eleitoral quando Carlos se candidatou à reeleição, em 2008. Não se sabe o valor ali guardado, mas, de acordo com as regras do banco na época, os cofres particulares eram para guarda de dinheiro, papéis, documentos ou joias.

A existência do cofre foi indicada em extratos bancários entregues à Justiça de São Paulo, pelo próprio vereador, num processo em que pedia indenização por prejuízos causados por uma corretora em investimentos na Bolsa de Valores. Foi nessa ação que ele declarou ter pago R$ 15,5 mil, em dinheiro vivo, em junho de 2009, para cobrir prejuízos com o investimento. Os documentos foram anexados para comprovar transferências feitas para a corretora. Estão nos autos os extratos de 14 dos 22 meses, entre maio de 2007 e fevereiro de 2009, e em todos eles há referência à "tarifa de aluguel de cofre", que custava mensalmente R$ 115.

   Os papéis não indicam os bens guardados nem valores, apesar de o locatário ser obrigado a declarar o valor do que é mantido no cofre, no termo de adesão que assina. Mas (estranho!) esse termo não está no processo. No período em que manteve o cofre, Carlos tinha como rendimento a remuneração de vereador, que variou entre R$ 5.500 e R$ 7.000, no período. Para a Justiça Eleitoral, em 2008, ele declarou patrimônio de R$ 260 mil - um apartamento e um carro - e não informou investimentos na Bolsa nem bens guardados no banco. Também não citou saldo em conta, que, no ano, variou entre R$ 1.300 e R$ 32 mil.       (et)


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