O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) disse nesta 2ª feira\8 que o chamado por ele de "meu Exército" não irá para as ruas executar lockdowns ou outras medidas restritivas para impedir a população de se movimentar e, assim, reduzir o avanço da Covid-19. Ele deu o seu recado assim: "Alguns querem que eu decrete lockdown. Não vou decretar. E podem ter certeza de uma coisa: o meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa. O meu Exército, é o Exército de vocês. Então, fiquem tranquilos sobre isso - falou o capitão que é comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras, na saída do Palácio da Alvorada.
Pois é: o Boçalnaro tem repetido críticas e ataques a medidas restritivas em alguns Estados e, também, em alguns governadores, que, por sua vez, têm aumentado a pressão sobre o capitão, pela suja ineficiência no combate à pandemia da covid-19. Sobre isso, ele observou: "Parece que está voltando a onda, né? O lockdown!. Então, eu peço a cada um: se coloque no lugar do chefe de família que não tem o que levar para casa". Sim, senhor presidente, se cada um colocar-se no lugar do chefe de família que não tem o que levar, vai ficar pior.
Pensa bem, capitão: se Vossa Excelência, que pode quase tudo (aliás, na cabeça do trabalhador, pode tudo), se desespera nesta hora, imagine o que vai virar essa situação se cada um assumir sua parcela nessa luta tão desigual. Não tem jeito não, Chefe, não pode jogar a bola p'ra frente. Tem é de encarar e vencer o desafio. Se cada um pudesse resolver a seu modo, não precisaríamos de um líder maior. Vamos lá, capitão! Já chegamos a ser a 8ª economia do mundo, e, agora, não somos mais nem a 10ª. Cadê nossos cérebros? (et)
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