Os governadores dos Estados da Região Nordeste do Brasil, dizendo-se "vítimas recorrentes de ataques injustificáveis" do presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...), divulgaram Nota Oficial, na 6ª feira, manifestando "repúdio à mais nova agressão" do capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras, que agora agride também o Supremo Tribunal Federal e o seu ministro Luís Roberto Barroso, como "alvos de uma postura virulenta e destrutiva". A nota, assinada pelo presidente do bloco Governadores do Nordeste, Wellington Dias, do Piauí, e também por todos os governantes da região, diz ser "absolutamente inaceitável" que o Brasil enfrente "uma crise tão profunda, que tem provocado tantas perdas, em meio à tentativa de criar falsas guerras, sem argumentos, apenas com falácias e acusações destemperadas".
A nota dos governadores é uníssona. no sentido de que toda a região Nordeste "luta pela vida e pela superação de um quadro gravíssimo, que vem se transformando em tragédia". Os governadores garantem que "não deve existir outro foco que não seja a união de esforços em torno de soluções". O Brasil precisa - diz a nota - "de uma ação coordenada e solidária; não de omissões e desorientações; precisa de cuidados; da ciência; da orientação correta; da vacina". E continuam os governadores: "Infelizmente, enquanto, do nosso lado, lutamos para imunizar as pessoas, não estamos isentos e imunes, diariamente, ao descontrole e à inação de quem lidera o Governo federal, sempre fomentando e acentuando descaradamente novas crises.
No dia anterior, nos jardins de entrada do Palácio da Alvorada - já na boca da noite -, Boçalnaro repetiu críticas às administrações estaduais e municipais que decretam restrições à movimentação de pessoas nas suas cidades. O STF (Supremo Tribunal Federal) reafirmou que a autonomia para isso é do município, e então a Prefeitura é quem decide. No entanto, o capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras continua achando que nem o prefeito nem o governador estadual podem ter essa autonomia. Daí, então, continuam os desmandos de quem resiste assumir efetivamente a Chefia de Estado e a Chefia de Governo. E continua, contudo, ansioso para continuar ocupando os luxos e confortos palacianos. (et)
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