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Bolsonaro\ Pandemia\ Menosprezo

 Éééé... 'Tá difícil, hein! O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) continua minimizando a covid-19 e a pandemia, referindo-se à doença como se fosse uma coisa boba que só um idiota teme porque não sabe do que se trata. Nesta 6ª feira mesmo, ele disse que não vai vacinar-se agora, mas só no final da campanha de vacinação, porque 'tá todo mundo excessivamente preocupado e com medo de não se imunizar contra o coronavírus. O Boçalnaro quis fazer piadinha, dizendo que brasileiro não morre mais de outra doença; só de covid. e que a coisa 'ta em tal ponto que até o vírus da dengue já deve ter sido eliminado pelo corona; e que 'ja 'tá perto do fim da pandemia, pois as causas mortis são só covid-19.

O capitão comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras contou que já "mandou" o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , apresentar ao Conselho um levantamento de quantas mortes, com as respectivas causas, foram registradas no Brasil nos últimos 5 anos. Aos simpatizantes, o presidente chegou a se queixar que a imprensa teria criticado a sua decisão de se vacinar por último. "Em vez da imprensa me elogiar, me critica", citou.

A resistência do presidente decorre também  da sua desconfiança da eficácia dos imunizantes. Além de desestimular medidas para conter o contágio pelo vírus ao longo de toda a pandemia, Boçalnaro,  por diversas vezes, colocou em dúvida a segurança das vacinas, mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso dessas imunizações no Brasil.  Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, 12,17% da população já foram vacinadas  com a primeira dose. O país, contudo, avança em ritmo lento na imunização e acumula, desde o início da pandemia, 369 mil mortes pelo coronavírus.

Com a alta nos casos e mortes registrada desde o mês passado, o presidente e o governo ajustarem o discurso quanto à vacinação. O chefe do Executivo e aliados passaram a defender a imunização para a retomada da economia. Agora, o governo tenta compensar o atraso nas negociações das vacinas e seus insumos. O Ministério da Saúde também não tem atualizado os cronogramas de entregas das vacinas, depois de críticas por recuos nas previsões de doses que chegariam a cada mês. 

Após o apelo de governadores que se reuniram, na 6ª feira, com representantes da ONU, a organização anunciou a antecipação da entrega de doses ao Brasil, e no sábado, o Ministério da Saúde anunciou que o governo brasileiro deve receber 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19,  em maio.  (et)


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