O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) voltou a criticar, no início da noite desta 4ª feira. a imprensa e as administrações estaduais e municipais que decretam restrições à movimentação de cidadãos, em desabafo nos jardins da entrada do Palácio da Alvorada, quando, também, minimizou o tratamento de 'genocida' que seus adversários lhe deram. Ele falou que é comum se provocar depressão, ganho de peso e hipertensão arterial quando se restringe a movimentação de pessoas. Em certo instante, uma apoiadora do presidente citou que nas 24 horas anteriores tinha havido 4 mil 211 mortes por covid, mas ele não falou nada e continuou o desabafo.
"Você vê: o povo perdendo emprego e nenhum sindicato fala nada", frisou seu Jair, lembrando que "até um ano e pouco atrás, um policial batia num bandido e toda a esquerda ia contra. Agora, é com o cidadão de bem...", disse o capitão, sem concluir o raciocínio. Sobre a acusação de ser "genocida", ele comentou : "O pessoal entrou naquela pilha de homofóbicos, racistas, fascistas, torturadores... E agora? Agora eu sou... o que mata muita gente, como é o nome? Genocida, né? Pois é: sou genocida". E, sorrindo, perguntou: "Do que que eu não sou culpado aqui no Brasil, hein?"
E virando sua metralhadora verbal para a imprensa, Boçalnaro disparou: "Eu resolvo o problema do vírus em poucos minutos. É só pagar o que os governos pagavam no passado para Globo, para Folha, Estado de S. Paulo. Agora, esse dinheiro não é mais para a imprensa; é para outras coisas", afirmou. E as pessoas que ouviam o presidente de outro lado da cerca disseram que apoiam sua reeleição.
E ele aproveitou para este desabafo: "Se vocês soubessem como é barra ser presidente!", observou o capitão, mas ressaltando: "Não vamos desistir não". (et)
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