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Chico Rodrigues e o filho Pedro, seu suplente. |
Éééé... Com certeza, vai prevalecer o espírito de corpo (muito mais, neste caso, 'espírito de porco') na questão do senador de Roraima Chico Rodrigues (DEM), flagrado pela Polícia Federal com mais de R$ 30 mil entre as nádegas. Claro que não existe lei, no Brasil, que proíba guardar dinheiro na bunda, mas quem o faz 'tá querendo o quê? Esconder, né? Sim, e esconder por que e para que? Eis o xis da questão! Por que, senador? De quem, na verdade, é essa grana? E onde ela foi arranjada? P'ra quem vai ser entregue ou enviada? Por que tanto mistério?
Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal prepara o julgamento da suspensão ou não do mandato do senador, na sessão desta 4ª feira. E é aqui que entra o 'espírito de corpo'.P'ra evitar desgaste do Parlamento e de parlamentares, um grupo de senaores e deputados - principalmente o 'Centrão' - 'tá pressionando p'ra que Rodrigues renuncie e, assim, assuma a cadeira seu filho Pedro Arthur, o suplente. Olh'aí: tudo preparado, hein! Se fosse preciso, terminaria tudo bem, né?E se teria evitado um desgaste maior do Parlamento. Vai ou não vai ser assim?
O Supremo Tribunal Federal pode decretar medidas contra parlamentares, mas se alguma impedir ou atrapalhar a função legislativa, devem ser submetidas à casa em que atue o indivíduo, dentro de 24 horas. Ou seja: Chico Rodrigues não pode, simplesmente, ser suspenso do seu mandato de senador por 90 dias, como decidiu o ministro Roberto Barroso. Então, a saída é mesmo o 'espírito de corpo'.
Chico Rodrigues, em passado não remoto, chegou a ter com o hoje presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) uma convivência "quase de união estável" (disse o próprio capitão). E era, até 5ª feira\15, pessoa 'que gozava de prestígio e carinho' no Palácio. Porém, na quinta, perdeu até a vice-líderança do Governo no Senado. Boçalnaro, qurendo dissociar sua imagem desse aliado, disse que lamentava trabalhar "que nem um desgraçado", enquanto pessoas que chamou de 'idiotas' o acusavam de corrupto. E reafirmou que Rodrigues era muito querido. (et)
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