Olh'aí, gente! Chega ao ponto de o presidente da Câmara dos Deputados advertir para o risco de o Brasil perder investimentos estrangeiros. É grave, leitores!!! E, pelo que disse o deputado Rodrigo Maia, nesta sexta-feira, tudo por causa de o presidente Jair Bolsonaro (pô, é Lei!) contribuir para "afastar investidores do país, ao gerar incertezas em relação ao seu compromisso com a democracia e com a defesa do meio ambiente", e também "atrasar o andamento da agenda de reformas". Rodrigo Maia citou que se baseava em conversas recentes com investidores de outros países acostumados a aplicar aqui no Brasil. E acabou atribuindo ao Ministério da Economia a responsabilidade pelo atraso nas reformas.
No entanto, o presidente da Câmara afirmou que deputados e senadores líderes no Congresso Nacional deverão reunir-se com integrantes da pasta para organizar uma pauta que possa aumentar a confiança no Brasil e a enfrentar os problemas econômicos gerados pela crise do coronavírus. Ele lamentou que, no governo, hajam ministros que tenham deixado de garantir o equilíbrio para ser "ministros do desequilíbrio", citando nominalmente o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, que chegou a acusar o Congresso Nacional da prática de chantagem ao governo Jair Bolsonaro, que, conforme o deputado do Rio, tem gerado "uma grande insegurança à sociedade e aos investidores".
Para o presidente da Câmara, "as pessoas estão deixando de investir por questões sobre meio ambiente em especial e itens democráticos em geral". E citou reunião recente com investidores europeus, que apontaram impedimentos para investir no Brasil devido à postura do governo na área de meio ambiente. Maia disse que "o país vive um momento difícil na relação entre os Três Poderes", e a isso somam-se "um baixo crescimento na economia", além de uma desaceleração global e incertezas no cenário externo. "Vivemos uma crise econômica, sem dúvida nenhuma. Os dados do ano passado confirmam isso".
Rodrigo Maia lembrou, durante palestra no Instituto FHC sobre reformas econômicas, que a agenda do Parlamento brasileiro está passando por "outra preocupação", e uma reunião entre a equipe econômica e o Congresso vai tentar que deputados e senadores "possam compreender qual o tamanho da crise", e que "os que tenham uma cabeça racional no governo possam dialogar com os parlamentares e organizar um calendário priorizando o que de fato gere uma sinalização importante à sociedade e aos atores econômicos", (et)
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