O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) já não pode ser aceito como Chefe de Estado, Chefe de Governo e comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras, apesar de, na verdade, ele nunca ter se comportado efetivamente como Chefe de Estado nem Chefe de Governo, e, no entanto, adora ser chefe das Forças Armadas. Ele tem de ser privado de se portar como tal, aproveitando-se das facilidades de uso do palácio residencial da República (o da Alvorada), embora já hajam protocolados na Presidência mais de 60 pedidos de impeachment presidencial, que o Boçalnaro tanto fez p'ra eleger um deputado de confiança que continuasse segurando tais requerimentos, como fez o presidente anterior, Rodrigo Maia (já que só o presidente da Câmara tem poder de mandar tramitar um pedido de impeachment), e gastou milhões.
A cada dia que passa, o Boçalnaro torna-se mais agressivo com a imprensa em geral, agredindo cada vez mais os jornalistas que vão ao palácio p'ra trabalhar, e não p'ra apreciar os belos olhos do capitão. E ele aproveita p'ra descascar o abacaxi. Por exemplo, "vocês são vagabundos; não prestam". "A Globo é um exemplo de imprensa vagabunda". Ora, gente, isso é coisa de um Chefe de Estado? Um cara desse nível pode ser comparado à finesse da rainha do Reino Unido? Gente, não interessa o que ele significa. Não é importante se seu Jair é contra ou a favor da China e da sua vacina. É importante, sim, que ele mancha a imagem externa do Brasil, que ele mesmo insiste em lembrar o apelido: 'pátria amada'.
E a campanha que seu Jair faz contra os jornalistas? É descabida; um absurdo! Eu me sinto diminuído! Interrompi minha profissão há 2 anos, absolutamente por decepção, somada a um cansaço (aposentei-me com 52 anos de contribuição), mas ainda me sinto jornalista. Comece a escrever quando ainda era bancário (se não me engano em 1970; eu trabalhava na Caixa Econômica de Goiás\Caixego), No ano seguinte, veio a regulamentação do Jornalismo e pude então me registrar como tal. Daí p'ra frente, começando pelo Jornal de Brasília (eu havia passado no vestibular da UnB), trabalhei em seis empresas e acabei me fixando na Radiobrás (mar\85), até mar\2018. Agora, acho que é hora de a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) exigir que o capitão Bolsonaro respeite a profissão. (et)
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