O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) quer o quê?! Ou melhor: o quê que ele não quer? Ora, certamente, não quer o bem do Brasil, né? Ah, só pode ser, diante da revelação do vice-presidente da CPI da Covid do Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), feita nesta 6ª feira. Ele contou que, ao todo, a gestão Bolsonaro deixou de responder 53 e-mails da empresa farmacêutica Pfizer, pedindo um posicionamento sobre a compra de vacinas para a covid-19. O senador disse que "a omissão na aquisição de vacinas da Pfizer acontecia enquanto o nosso Itamaraty pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxicloroquina para uma empresa brasileira". Isso é, conforme o senador, "advocacia administrativa" - isto é, patrocinar interesse privado por meio da administração pública -, um crime previsto no Código Penal.
Na ocasião, o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, chegou a dizer que ao menos mais 4 milhões de doses da vacina teriam chegado neste semestre, caso um acordo tivesse sido fechado no momento em que a empresa fez a primeira oferta, em agosto do ano passado. E o jornal O Estado de São Paulo, que noticiou as revelações de Rodrigues, informou aos leitores que não obteve resposta - nem do Ministério da Saúde nem do gabinete da Presidência da República - ao questionamento feito sobre as informações publicadas pelo senador. (et)
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