O presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) está sendo devidamente processado, na PGR (Procuradoria Geral da República, que representa o Ministério Público Federal), porque ele retirou a máscara do rosto de uma criança. em Natal, como se a proteção fosse prejudicial ao organismo humano. quando, na verdade, é exatamente o contrário. A representação foi movida pela Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), ligada a Agência Nacional de Defesa dos Direitos da Infância, que manifestou sua "reprovação pela atitude do Sr. Jair Messias Bolsonaro, de tirar a máscara de uma criança" (ainda com dentes de leite) e solicitar que outra (de 10 anos) retirasse a sua própria máscara, durante uma visita à capital a Natal, na última 5ª feira. ao cumprimentar um grupo de bolsonaristas que o saudavam.
Para a direção da ANDI, "é lamentável uma atitude dessa durante a pandemia que vivemos, quando o Brasil já perdeu mais de 500 mil cidadãos para a Covid-19”. A ANDI informou que o nosso país é o 2º no mundo entre os que mais perderam crianças de até oito anos para o vírus. Conforme a Agência, neste ano de 2021 “completaremos o 31º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e essa atitude da autoridade máxima do país é uma clara violação às leis de proteção dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros. O artigo 5º do ECA prevê que “nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de violência, negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.
E nós, os cidadãos comuns deste país, ainda penamos porque o presidente da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira - eleito graças às fortunas pagas pelo Capitão Boçalnaro a cada deputado que votou nele -, declarou neste semana que não vai mandar tramitar nenhum pedido de impeachment do presidente (só ele pode fazer isso), e, então, não adianta o pedido chamado de 'super-requerimento' (suscrito por 50 parlamentares e entidades diversas), que se soma aos mais de 60 já protocolados na casa, também requerendo o impeachment. Daí, a alta confiança do comandante-em-chefe das Forças Armadas brasileiras em que será reeleito para a função que lhe permite usar folgadamente as instalações do Palácio da Alvorada, mantendo a indiferença às funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo, que pouco usa. (et)
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