O presidente Jair Bolsonaro - Ufa! É Lei! - afirmou neste sábado, em Brasília, durante uma reunião dos seus seguidores criadores do partido da bala (de n° 38, em homenagem ao calibre de conhecido revólver, e as letras do número e do nome da sigla escritos com cartuchos de balas de armas de fogo) - Ai, que necessidade de autoafirmação!!! -, que a Presidência da República não é só "uma lua de mel", mas, sim, "um casamento de quatro ou oito anos", ou até - questionou - "quem sabe por mais tempo, lá na frente?". Ah, não, Excelência - é Lei -, mesmo sem esclarecer por mais quanto tempo, poupe-nos disso!
E, p'ra ninguém esquecer a continuidade e o continuismo, voltou a citar a filha Laura, lamentando não saber dizer o que sua camuflada ditadura poderá deixar p'ra quem ele já sonha como sucessora - putz! Que futuro, hein! "Sai, satanás", diria o pastor, mas não o sucessor daquele que ele gosta, que, igualmente a Jesus Cristo, também viveu no deserto e hoje vive mais luxuosamente que os chamados representantes do Senhor aqui na Terra (só lhe falta o palácio de 2 mil quartos e a capela com uma cruz de ouro maciço) e, completando, reza em um templo, em São Paulo, de luxo comparado ao de um conhecido imperador.
Mas, voltando à reunião em Brasília, Boçalnaro - autêntico representante da boçalidade do povo brasileiro - ainda mandou dizer, pela sua advogada, que vai trabalhar para revogar a lei, sancionada anteontem por ele próprio, de criação do fundo pra financiar candidaturas nas próximas eleições. Ora, que firmeza de caráter, hein? Inicialmente, o fundo proposto por ele mesmo era de R$ 2,8 bi (2 bilhões e 800 milhões de reais); na Câmara dos Deputados, foi baixado pra 2 bi e ele ameaçou vetar; ontem, porém, sancionou a lei fazendo questão de frisar que o fazia sem veto; e agora manda dizer que fará tudo p'ra revogar, por ser um absurdo o poder financiar candidaturas (ora, cadê o sorvete na testa?!) (et)
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