Já autuado, no Maranhão, por ter provocado aglomeração e, também, circular sem máscara. o presidente Jair Bolsonaro (Ufa! Vai passar...) repetiu aglomeração neste domingo, em muito maior escala, na cidade do Rio de Janeiro. E, isso, 3 dias depois de dizer que ele tinha voltado a sentir sintomas da covid-19. Pois é: Boçalnaro provocou imensa aglomeração durante passeio de moto no Rio, cuja prefeitura avaliou que tenham participado mais de 10 mil pessoas.
Junto com o presidente, e igualmente sem máscara (como a maioria), o ex-ministro Pazuello. O Boçalnaro chegou ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca (na zona oeste o Rio) por volta das 9 e meia, já sem máscara, e cumprimentou muitos apoiadores que o aguardavam, tocando nas mãos.
Na semana passada (na 5ª feira), o capitão (agora comandante em-chefe das Forças Armadas brasileiras) falou que, em poucos dias antes, havia se sentido mal e tinha tomado cloroquina (remédio, porém, comprovadamente ineficaz contra a Covid). Ele disse também que seu exame tinha sido negativo (isso, no entanto, não significa que a pessoa não esteja infectada). Além disso, decretos do governo do Estado do Rio e da Prefeitura da cidade do Rio obrigam o uso de máscara em qualquer local público; o distanciamento mínimo de metro e meio entre as pessoas; e são proibidos quaisquer eventos em locais públicos
Na última sexta-feira (21), o Governo do Maranhão autuou Bolsonaro por gerar aglomeração com mais de cem pessoas, e, também, por não usar máscara em evento em Açailândia (a 560 km da capital). Médicos e especialistas da saúde têm alertado sobre a possibilidade de uma terceira onda do coronavírus no Brasil. E, ainda, a cidade do Rio está agora com 95% dos leitos de UTI públicos ocupados.
O passeio de moto teve início por volta das 10 horas da manhã, no Parque Olímpico rumo ao Aterro do Flamengo (zona sul do Rio), a 40 quilômetros de distância. Diversas vias locais foram fechadas para passagem das motocas. (et)
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